quarta-feira, 28 de setembro de 2011

II Encontro Vocacional do Vicariato Jacarepaguá




No último dia 25 de Setembro, jovens de 11 paróquias do Vicariato Jacarepaguá reuniram-se na Igreja de São Bartolomeu no Itanhangá a fim de continuarem sua preparação para receberem o Sacramento do Crisma. Mas, achamos que encontraram mais... O pároco da igreja, Pe. Sérgio, logo percebeu o clima do ambiente e pronunciou: "Eu sinto que há alegria nessa igreja", de fato todos sentimos isso. Jovens alegres por estar ali, juntos, louvando o Senhor. Foram seis horas de encontro, que passaram muito rápido.


Os pedidos de mais um, mais um, sempre que os músicos paravam de tocar. Os gritinhos e assovios quando ouviam de um palestrante algo que chamava mais a atenção, os aplausos para cada um dos representantes do Clero que falaram, encheram a todos, jovens, formadores, padres, religiosos e religiosas presentes, de alegria contagiante.

O evento começou às 15h com as boas-vindas dadas pelo Vigário Episcopal, Monsenhor Jan Kaleta que os convidou a oração inicial e os abençoou para o que haveria de vir. Juntamente com o Monsenhor, o seminarista Arnaldo conversou com os jovens sobre o papel deles no mundo de hoje e na Jornada que se aproxima.

Depois de muito louvor, danças, trenzinhos, foi a vez de Irmã Lúcia Imaculada, CNSB conversar com os jovens sobre a unidade, tema do evento: "Em Cristo somos um". Durante o bate-papo com a Irmã, recebemos a visita de Padre Renato Martins, assessor vicarial da iniciação cristã que deixou como mensagem: "Sejam jovens católicos em todos os ambientes".

Veio o intervalo... E com ele, um momento para confraternização entre os jovens.

Após o intervalo a equipe vicarial apresentou alguns vídeos e conversou com eles sobre as Jornadas Mundiais, convocando-os: "Existem jovens na Igreja? Onde estão?". Convocação atendida aos gritos de “Sim, estamos aqui!”.

Com muita alegria eles receberam o último palestrante do dia, o seminarista Júlio César, que tratou das diversas vocações, salientando duas: a felicidade e a santidade. Uma das mensagens deixadas por Julinho (como os jovens o chamavam) foi: "Sejam apaixonados por Cristo, pois quando amamos, só pensamos naquele por quem estamos apaixonados".

Antes da Missa, a Pastoral Vocacional apresentou uma esquete teatral em que Moisés exortava o povo de Deus, a Igreja, a vida em santidade e a missão. Às 19h30, Padre Sérgio iniciou a Missa, e ao final, agradeceu a todos e pediu: "Voltem no próximo ano".

Se Deus quiser, voltaremos padre.





terça-feira, 20 de setembro de 2011

JMJ-2013: a juventude do Brasil abraça a Cruz



Sob o sol forte do domingo, dia 18 de setembro, mais de 100 mil jovens sustentaram em seus ombros, mesmo sem chegar a tocá-la, a Cruz peregrina da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), durante o Bote Fé, que aconteceu no Campo de Marte, em São Paulo.

Foi um dia que marcou os corações de todos os presentes e daqueles que puderam acompanhar, através dos meios de comunicação, a chegada dos símbolos da JMJ.

O ápice dessa grande festa, que começou às 9h, foi a Celebração Eucarística. Além da Cruz, os jovens acolheram o Ícone de Nossa Senhora na missa, presidida pelo Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, e concelebrada pelo núncio apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, pelo presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno e pelo arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, juntamente com os demais bispos e sacerdotes presentes.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Homilia do Papa Bento XVI




Homilia do Papa Bento XVI no encerramento da Jornada Mundial da Juventude em Madri (21/08/11)

Queridos jovens,

Com a celebração da Eucaristia, chegamos ao momento culminante desta Jornada Mundial da Juventude. Ao ver-vos aqui, vindos em grande número de todas as partes, o meu coração enche-se de alegria, pensando no afeto especial com que Jesus vos olha. Sim, o Senhor vos quer bem e vos chama seus amigos (cf. Jo.15,15). Ele vem ter convosco e deseja acompanhar-vos no vosso caminho, para vos abrir as portas duma vida plena e tornar-vos participantes da sua relação íntima com o Pai. Pela nossa parte, conscientes da grandeza do seu amor, desejamos corresponder, com toda a generosidade, a esta manifestação de predileção com o propósito de partilhar também com os demais a alegria que recebemos. Na atualidade, são certamente muitos os que se sentem atraídos pela figura de Cristo e desejam conhecê-Lo melhor. Pressentem que Ele é a resposta a muitas das suas inquietações pessoais. Mas quem é Ele realmente? Como é possível que alguém que viveu na terra há tantos anos tenha algo a ver comigo hoje?

No evangelho que ouvimos (cf. Mt.16,13-20), vemos representadas, de certo modo, duas formas diferentes de conhecer Cristo. O primeiro consistiria num conhecimento externo, caracterizado pela opinião corrente. À pergunta de Jesus: “Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?”, os discípulos respondem: “Uns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum dos profetas”. Isto é, considera-se Cristo como mais um personagem religioso junto aos que já são conhecidos. Depois, dirigindo-se pessoalmente aos discípulos, Jesus pergunta-lhes: “E vós, quem dizeis que Eu sou?”. Pedro responde formulando a primeira confissão de fé: “Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo”. A fé vai mais longe que os simples dados empíricos ou históricos, e é capaz de apreender o mistério da pessoa de Cristo na sua profundidade.