quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ... Para quem? (PARTE 3)


OS DESTINATÁRIOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ SÃO INTERLOCUTORESComo aprendemos em Jo 4, no encontro de Jesus com a samaritana ambos ouviram e foram ouvidos. Jesus é a nossa inspiração para considerarmos os iniciantes como interlocutores. Ouvindo-os perceberemos melhor o que precisam e o que podem nos oferecer também. Há um povo sedento e a Igreja tem a fonte de onde jorra Água Viva.

CONSIDERAR CADA REALIDADEÉ preciso considerar a situação de cada candidato, escolher a linguagem apropriada para atingi-lo. A Igreja tem a missão de acolher e servir uma multidão, mas cada qual tem seu rosto, que precisa se identificado e personalizado, especialmente nos casos dos afastados, jovens, pobres e excluídos.
Dada tal diversidade, o Documento de Aparecida (288) prevê duas maneiras de conduzir a iniciação à vida cristã:
1 – O catecumenato pré-batismal (para os que não são batizados)
2 – O catecumentato pós-batismal (para os insuficientemente catequizados)

O modelo tradicional precisa ir mudando aos poucos para assumir um ROSTO CATECUMENAL.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ... O QUE É? (PARTE 2)


DESCOBRIR O MISTÉRIO
Diante da sede de infinito, presente em todo coração humano, Deus nos dá uma resposta em Jesus Cristo: Ele é “...a chave, o centro e o fim de toda a história humana...” (Gaudium et Spes 10,2) Ele é o mediador do Reino de Deus que revela ao mundo o projeto de salvação do Pai que ama a todos. Ser cristão é participar desse mistério e comprometer-se com ele.

CATECUMENATO É CAMINHO
O processo catecumenal da iniciação cristã surgiu em um momento em que a Igreja não podia contar com o apoio de uma cultura cristã na sociedade. Ele traz as etapas indispensáveis para mergulhar (batismo quer dizer mergulho) no mistério de Cristo e fazer parte da comunidade eclesial. Cada etapa desse processo atende inclusive a uma necessidade antropológica do ser humano que necessita de ritos de passagem. Com isso se quer falar do costume de fazer da celebração dos sacramentos uma espécie de “festa de despedida”. O sacramento é conseqüência de uma fé assumida e, ao mesmo tempo, é o que realimenta a fé.

INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ... COMO?
“Propomos que o processo catequético de formação adotado pela Igreja para a Iniciação Cristã seja assumido em todo o continente como a maneira ordinária e indispensável de introdução na vida cristã e como a catequese básica e fundamental. Depois virá a catequese permanente que continua o processo de amadurecimento da fé...” (DA, 294)
O CATECUMENATOO modelo do catecumenato apresentado pelo RICA não se trata de um roteiro ou manual catequético, mas de um itinerário.

A MATURIDADE DA VIDA CRISTÃPara atingir propomos quatro meios fundamentais:
1) A catequese deve levar à íntima percepção do mistério da salvação, estando relacionada com o ano litúrgico e apoiada por celebrações da Palavra
2) Os introdutores, padrinhos e os membros da comunidade devem acompanhar todas o processo
3) Inserção gradativa na liturgia, ritos de purificação e bênçãos e demais celebrações
4) Estimular o testemunho de vida e a profissão de fé dos caminhantes

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ: Um Processo de Inspiração Catecumenal (PARTE 1)


Baseado nos Estudos da CNBB (97)

A INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ


“Ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as para o seu seguimento ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora.” (Documento de Aparecida, 287)

UMA URGÊNCIA PARA OS NOSSOS TEMPOS
Não é mais possível nos prendermos aos métodos tradicionais. Como levar as pessoas a um contato vivo e pessoal com Jesus Cristo? Para começar é preciso uma mudança de foco. Sair da mentalidade de Iniciação Cristã como sinônimo de “preparação para receber sacramentos” para “o processo de quem quer tornar-se cristão”. E essa mudança é missão de todos nós: pais, padrinhos, introdutores, ministros ordenados, etc.

INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ... POR QUÊ?
“Foi Deus quem colocou no coração do homem o desejo de conhecer a verdade e, em última análise, de O conhecer, para que, conhecendo-O e amando-O, possa chegar também à verdade plena sobre si próprio.” (Fides et Ratio, pág. 5)


O SER HUMANO TEM SEDE DE DEUS
Não basta estudar sobre o Cristianismo. É necessário um mergulho no mistério. Não se trata, portanto, de “aprender coisas”, mas de aderir a um projeto de vida.
FOI ASSIM NO COMEÇO DA IGREJA

A iniciação cristã com inspiração catecumenal foi a experiência de Jesus e dos apóstolos:
1º - Tudo começa com uma busca: “Que procurais?” (cf. Jo 1,38)
2º - Essa busca gera um encontro: “Mestre, onde moras?... Vinde e vede.” (cf. Jo 1,38-39)
3º - O encontro produz conversão
4º - A conversão leva à comunhão, ou seja, a compartilhar tudo
5º - A comunhão impele à missão, a buscar que outros também façam a mesma experiência
6º - A Missão leva à transformação da sociedade (cf At 4, 32-34)

UM NOVO TEMPO
Somos chamados a um trabalho exigente e emocionante! Os obstáculos do mundo moderno são uma oportunidade para promover mais qualidade e entusiasmo na missão: estamos vivendo um novo KAIRÓS. O mesmo espírito que repousou sobre Jesus estará também conosco para que tiremos das provações um santo e criativo crescimento.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A VIDA ESPIRITUAL DO CATEQUISTA


1. DEFINIÇÃO DE ESPIRITUALIDADE
O termo espiritualidade possui diversos significados:

-> É a vida espiritual do cristão, isto é, a sua vida segundo o Espírito Santo.
-> A espiritualidade significa o viver o mistério de Cristo na própria vida de acordo com a vocação e a função que cada um exerce na Igreja. Em outras palavras: cada um é chamado a viver a graça do seu batismo, isto é, a sua imersão no Mistério de Cristo, segundo a sua vocação própria e específica. Por isso a espiritualidade do catequista deve olhar e se espelhar no Cristo evangelizador, modelo e paradigma de toda e qualquer vocação;
-> Espiritualidade significa, também, o estudo sistemático, a ciência que estuda sobre a vida espiritual, que brota do próprio Cristo que doa o seu Espírito à Igreja;
-> Portanto, a espiritualidade é a vida íntima do cristão com o Espírito Santo para:
a) conhecer o mistério de Cristo, isto é, a sua Pessoa e a sua Missão;
b) aplicar este mistério na própria vida a partir da experiência particular e da experiência dos santos que buscaram radicalmente a sua configuração a Cristo.

2. QUE DIZ A SAGRADA ESCRITURA? VAMOS PROCURAR NA BÍBLIA...
Ez 36, 24-27; Jr 31,31-34; Jl 3, 1-2; Jo 14,16-18.23.25-26; 15,26s; 16,1-15 (7-8.12-13);
At 1,4; 2,1-36 (cf. Jo 16,8-11); 2,37-47; Rm 8, 1-39; Gl 5,16-23; 1Cor 2,7-16.

3. QUE DIZ A IGREJA?
Diretório Catequético Geral,108 (DCG - 1971): “Qualquer atividade pastoral, que não esteja sustentada por pessoas verdadeiramente formadas está condenada à falência. Os próprios instrumentos de trabalho ficam ineficazes, se não são usados por catequistas adequadamente preparados. Portanto, a formação catequética tem a prioridade sobre a renovação dos textos e revigoramento da organização catequética.”
A formação deve levar em conta o duplo movimento de Fidelidade: a Deus e ao homem.


DCG 104 : “A missão que o catequista é chamado a realizar, nele exige uma intensa vida sacramental e espiritual, familiaridade com a oração, profunda admiração pela grandeza da mensagem cristã e pela sua capacidade para transformar a vida. Ao mesmo tempo exige a busca de uma atitude de caridade, de humildade e de prudência que permita ao Espírito Santo de realizar nos catequizandos a sua obra fecunda.”

Diretório Geral para a Catequese, 233-252 (DGC - 1997) : “A formação, ao mesmo tempo, estará atenta a que o exercício da catequese alimente e nutra a fé do catequista, fazendo-o crescer como crente. Por isso, a verdadeira formação alimenta, sobretudo, a ESPIRITUALIDADE do próprio catequista, de maneira que a sua ação nasça, na verdade, do testemunho de sua própria vida. Todo tema catequético que transmite deve alimentar, em primeiro lugar, a fé do próprio catequista. Na verdade, catequizam os demais, catequizando primeiramente a si mesmos.”

4. IMPORTÂNCIA DA ESPIRITUALIDADEUma vez que a espiritualidade é uma dimensão da formação catequética, pois sem ela o catequista não poderá realizar a sua caminhada ministerial de maneira autêntica, resultando vazio o seu propósito de vida, o seu ensinamento e o seu testemunho evangelizador; ela, então, é importante e fundamental para que ele esteja seguro:
a) da sua vocação;
b) da sua fé, a nível de conteúdo e de vivência;
c) da força transformadora da Palavra de Deus e da sua mensagem, tanto no âmbito pessoal como no anúncio que é chamado a fazer de Jesus Cristo para a salvação do seu próximo.

5. FONTES DA VIDA ESPIRITUAL DO CATEQUISTA
Deus, falando por meio do profeta Jeremias ao povo, chamava a atenção deste para o fato de estar buscando água em cisternas vazias (Jr 2,13). Também nós, muitas vezes, pensando que somos capazes de determinar o melhor meio para saciar a nossa sede de Deus, de perfeição e de santidade, nos fechamos e nos afastamos da verdadeira fonte de vida, que jorra para a vida eterna e que se torna, naquele que crê, também uma fonte de vida para os outros (Jo 4,14). Por isso, a fonte na qual o catequista deve saciar a sua sede espiritual é a Palavra de Deus.
Este “depósito da fé” é um profundo tesouro, confiado à Igreja, família de Deus, no qual ela extrai continuamente coisas novas e coisas antigas. Todos os filhos do Pai, animados pelo seu Espírito, nutrem-se deste tesouro, que é a Palavra de Deus. Eles sabem que a Palavra é Jesus Cristo, Verbo feito homem, e que a sua voz continua a ressoar por meio do Espírito Santo, na Igreja e no mundo.
A Palavra de Deus, contida na Sagrada Tradição e na Sagrada Escritura, é celebrada na liturgia onde, constantemente, é proclamada, ouvida, interiorizada e comentada; reluzindo na vida da Igreja, na sua história bimilenar, sobretudo no testemunho dos cristãos e particularmente dos santos. Assim sendo, a Liturgia é a fonte onde cada fiel, mas particularmente o catequista, deverá buscar saciar a sua sede cotidiana; pois ela “é o cume para o qual tende toda a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, é a fonte donde emana toda a sua força.”(SC 10). Em cada ação litúrgica ocorre um verdadeiro derramamento do Espírito, que age como protagonista da configuração de cada cristão a Cristo, que é o Liturgo por excelência.
Com isso, queremos penetrar mais profundamente em todos os momentos litúrgicos do nosso dia a dia, a fim de que seja edificado em cada um de nós, pelo culto que o Pai quer, o templo vivo do Espírito Santo, que é o agente transformador e gerenciador da vida nova em Cristo, Palavra eterna do Pai que se faz em cada liturgia Palavra salvífica do homem e para o homem.

6. MEIOS PRÁTICOS PARA A FORMAÇÃO ESPIRITUAL
Seria necessário antes de mais nada aprofundar os aspectos principais da existência catequética fazendo referência, em particular, ao ensino bíblico, patrístico e hagiográfico, no qual o catequista deve “especializar-se”, não só através de leituras de bons livros, mas também participando em cursos de estudo, congressos etc. Sessões particulares poderiam ser dedicadas ao cuidado da celebração dos sacramentos, bem como a autodisciplina, os métodos de oração etc.
Deverá acentuar-se também a Espiritualidade Mariana própria do catequista. Mais em concreto, é de desejar que cada catequista, talvez em concomitância com os exercícios espirituais periódicos, elabore um projeto concreto de vida pessoal, possivelmente concordado com o diretor espiritual, para o qual se assinalam alguns pontos:
1. Meditação cotidiana da Palavra de Deus ou de um mistério da fé;
2. Encontro pessoal quotidiano com Jesus na Eucaristia, para além da devota celebração da Santa Missa;
3. Devoção ariana (rosário, consagração ou entrega, colóquio íntimo);
4. Momento formativo doutrinal e espiritual;
5. Repouso devido;
6. Empenho renovado em pôr em prática as intenções do Bispo e de avaliação da própria adesão convicta ao magistério e à disciplina eclesiástica;
7. Cuidado da comunhão e da amizade com o seu padre, demais catequistas e fiéis da sua comunidade.
Pe. Leonardo A. Fernandes

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Estrutura da Liturgia da Iniciação Cristã com base no Ritual da Iniciação Cristã de Adultos (RICA)

(Obs.: Os números entre parêntesis referem-se à numeração do RICA)

No itinerário de preparação para a recepção dos Sacramentos da Iniciação Cristã há etapas pelas quais “o catecúmeno, ao caminhar, como que atravessa uma porta ou sobe um degrau” (cf 6).
São três as etapas ou “portas” a serem atravessadas. Cada qual é caracterizada por um rito litúrgico:
A)Instituição dos catecúmenos
B)Eleição
C)Celebração da Iniciação

Tais etapas conduzem a “tempos” ou são por eles preparados. Temos, assim os seguintes tempos:
1.Pré-Catecumenato (cf. 9-13; em particular 9 e 12) - Instituição dos catecúmenos (cf. 14)
2.Catecumenato (cf. 15-20; em particular 18-20) - Eleição (cf. 16)
3.Purificação e Iluminação (cf. 21-26; em particular 25 e 26) - Celebração da Iniciação – (cf. 27-36)
4.Mistagogia (cf. 37-40)

Estes são as celebrações que caracterizam cada etapa e cada tempo:
1.Pré-Catecumenato: Não há rito próprio para acolher os “simpatizantes”. Se for o caso, fica a cargo da autoridade eclesiástica competente a determinação do modo (cf. 12).

1] Instituição dos catecúmenos (cf. 14)
A)Os candidatos manifestam à Igreja suas intenções e esta os acolhe (cf. 13).
Alguns aspectos do rito:
•Acolhida (ver quadro após nº 72)
•Diálogo sobre o nome e intenção dos candidatos
•Assinalação da fronte e dos sentidos
•Ingresso na Igreja

Liturgia da Palavra (ver quadro após nº 105)
Entrega dos Evangelhos
Preces pelos catecúmenos
Celebração Eucarística (opcional – neste caso ver nº 19,3)

2.Catecumenato: Acompanham o tempo do Catecumenato os seguintes ritos:
Celebrações da Palavra (sugestões de roteiro pg 45), que podem ser feitas logo após a catequese (cf. 100-108). Aconselha-se também fazê-las domingo (cf. 107).
Podem ser concluídas com um exorcismo menor (cf. 101-108) e/ou benção dos catecúmenos (cf. 102-108), ministrados por sacerdote, diácono ou catequistas (cf. 44-48)
Podem–se também antecipar alguns ritos que,em princípio, pertenceriam ao tempo da Purificação-Iluminação (cf. 125-126; 130-132). Nesse caso, marcariam o progresso dos catecúmenos dentro dos diversos níveis do tempo do Catecumenato.

2] Eleição ou Inscrição do Nome (cf. 16)
3- Purificação e Iluminação: Realiza-se no 1º Domingo da Quaresma (cf. 133)
Os candidatos que forem aceitos para receber os Sacramentos da Iniciação Cristã serão inscritos entre os eleitos. Para tanto, os responsáveis pela preparação dos candidatos devem deliberar previamente sobre os mesmos (cf. 133; 134; 137).
Alguns aspectos do rito – no contexto de uma Liturgia da Palavra têm lugar:
•Apresentação dos candidatos
•Exame e petição inicial dos candidatos
•Admissão ou “eleição”
•Oração pelos eleitos
•(Eucaristia – opcional, Neste caso, cf. 19,3)

Acompanham o tempo da Purificação-Iluminação os seguintes ritos:
•Escrutínios ou exorcismos maiores, a serem ministrados apenas por sacerdote ou diácono (cf. 156-158). Objetivos: purificar, fortalecer, estimular (cf. 154), libertar, proteger (cf. 156). Realizam-se no 3º, 4º e 5º º Domingo da Quaresma (cf. 52,159)
Estrutura Ritual conforme quadro pg. 70. No contexto de uma Liturgia da Palavra, realizam-se:
•Preces pelos eleitos
•Exorcismo
•(Eucaristia – opcional, Neste caso, cf. 19,3)
•Entregas: a entrega do símbolo (Credo) se dá na semana depois do 1º escrutínio (cf. estrutura ritual no quadro pg 48); a entrega do Oração do Senhor (Pai Nosso) se dá na semana depois do 3º escrutínio (cf. estrutura ritual no quadro pg 56) cf. 53
•Ritos de Preparação Imediata – ocorrem no Sábado Santo. Aconselha-se a deixar os trabalhos e dedicar-se ao jejum e oração (cf. 26,1)

Estrutura ritual no quadro pg 48 - no contexto de uma Liturgia da Palavra realizam-se:
•Recitação (ou “devolução”) do Símbolo
•Éfeta (“abre-te”)
•Escolha do Nome
•Unção pré-batismal

3] Celebração dos Sacramentos da Iniciação cf. quadro pg 91)

Realiza-se na Vigília Pascal. Tenha-se em grande conta a unidade celebrativa dos três sacramentos.
Somente os não batizados podem receber os três sacramentos na Vigília Pascal. Os demais podem receber a Eucaristia, sendo que a Crisma pode ser em Pentecostes, ministrada pelo Bispo ou Vigário Episcopal.

4. Mistagogia (cf. 37-40): Este tempo, que coincide com o período pascal sucessivo à celebração da Iniciação, tem por objetivo levar o neófito (iniciado) a uma experiência mais profunda do mistério celebrado (cf. 37 - 38). A índole e eficácia desse tempo provém desta experiência dos sacramentos e da comunidade.
O lugar próprio da Mistagogia são as Missas dos Domingos da Páscoa, para as quais se devem usar as leituras do “ano A” do lecionário (cf. 40).

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

MANHÃ DE FORMAÇÃO PARA CATEQUISTAS DE JOVENS E ADULTOS


Querido catequista,

A Comissão Arquidiocesana da Iniciação Cristã promoverá para os catequistas de Jovens e Adultos uma MANHÃ DE FORMAÇÃO COM O PE. LELO.

Pe. Antonio Francisco Lelo, doutor em Liturgia e Coordenador do Núcleo de Catequese Paulinas, com vários livros publicados sobre Iniciação Cristã.

Dia:16 de outubro de 2010
Horário: 08:00h às 12:00h
Local: Auditório do 2o andar do Ed. João Paulo II

Somente 2 catequistas por paróquia

Inscrições pelo telefone 2292-3132 ramal 442 ou 445 ou pelo email catequeserj@arquidiocese.org.br

Contribuição: R$ 2,00

Trazer para o lanche compartilhado:
Vicariatos Urbano, Jacarepaguá e Sul: café ou refrigerante
Vicariato Oeste: biscoito
Vicariato Norte: salgado
Vicariato Suburbano: bolo
Vicariato Leopoldina: sanduíche

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A INICIAÇÃO CRISTÃ EM FORMA DE CATECUMENATO


parte 3



V. O RICA

Para viabilizar a retomada do catecumenato como caminho e modelo inspirador de toda iniciação cristã, a Igreja elaborou, com base nas fontes bíblicas, históricas e litúrgicas, hoje melhor e mais profusamente conhecidas do que em séculos passados, o “Rito da Iniciação Cristã de Adultos”, o RICA. É este o livro ritual e normativo a ser seguido para a prática da iniciação dos adultos.
É lastimável que esta, sendo talvez a mais significativa realização da última reforma litúrgica, seja quase que totalmente ignorada e pouquíssimo colocada em prática. Pode-se dizer que a reforma não terá sido colocada plenamente em prática nem terá dado seus melhores frutos, enquanto o RICA não assumir o lugar que lhe cabe – não só como um livro ritual e normativo, mas sobretudo como inspirador de nossa ação pastoral na evangelização dos batizados e dos não batizados.


(Pe. Sérgio Cavalcanti Muniz)