quinta-feira, 14 de novembro de 2019

CNBB inicia projeto Catequese com Adultos como caminho de aprofundamento da fé

Teve início na quarta-feira, 13 de novembro, o projeto “Catequese com Adultos” na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em Brasília voltado para os colaboradores da entidade.
O padre Jânison de Sá Santos, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico Catequética, animará os encontros mensais. A proposta, segundo o padre, é fazer com que os colaboradores da CNBB conheçam mais a Jesus, seus ensinamentos e desejem viver a sua mensagem e ensinamentos.
O religioso aponta que a metodologia será assentada em momentos de partilha, de conhecimento da Bíblia e de ensinamentos da Doutrina da Igreja. “Que as pessoas que trabalham diretamente na Conferência possam beber da fonte que traz tantos ensinamentos e coisas boas para nosso Brasil e sociedade”, disse.

Aprofundar a fé – Trata-se de uma proposta para todos que desejam aprofundar a sua fé, incluindo os que ainda não receberam os sacramentos. É o caso da colaboradora Débora Sá, da Secretaria Técnica da CNBB. Ela já vem trilhando o caminho de iniciação à vida Cristã mas considera ser uma graça o espaço para aprender novas coisas, tirar dúvidas antigas e questões que não ficaram muito claras em sua catequese.
Os temas dos próximos aprofundamentos serão sugeridos pelo grupo de 10 colaboradores que se propuseram a percorrer o caminho do projeto “Catequese com Adultos” na CNBB. Aos que ainda não receberam os sacramentos será dado um acompanhamento e orientação personalizados buscando encaminhar a formação em suas paróquias de origem e participação nas celebrações comunitárias.
O colaborador Marcos Ferreira da Silva, do setor de Manutenção da CNBB, gostou da iniciativa. Segundo ele, será possível ter um aprendizado maior sobre a Igreja, a religião e a Bíblia. Ele disse que vem aprendendo desde pequeno, mas ressalta que agora o aprofundamento será mais avançado e que vai crescer mais na sua fé e como cristão. Ele também faz catequese para adultos em sua paróquia.


sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Retiro Lectionautas

O grupo Arquidiocesano de Lectio Divina conduziu em 27 de outubro de 2019 um retiro na Paróquia de São Geraldo, com a finalidade de apresentar aos participantes a Lectio Divina utilizando a Metodologia contida no Manual editado pela CELAM e Sociedade Bíblica Unidas, a fim de fomentar que cada participante desenvolva o hábito de realizá-la de modo individual e em grupos em suas respectivas paróquias.




sexta-feira, 25 de outubro de 2019

"Filho, eis aí a tua mãe"

Aconteceu no último domingo, dia 20 de outubro, a 3ª Tarde Mariana da Iniciação Cristã de Jovens e Adultos do Vicariato Suburbano. Realizada desde a sua 1ª edição na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Campinho, o evento tem como objetivo fortalecer a inspiração e a espiritualidade mariana na vida daqueles que estão caminhando no processo catecumenal de Iniciação à Vida Cristã.


A edição deste ano reuniu cerca de 100 jovens que foram acolhidos pelo Ministério de Música Aliança Viva. Após a celebração eucarística, presidida pelo Padre Isau, os participantes acompanharam a palestra sobre devoções marianas. Irmã Lucia Imaculada, da Congregação de Nossa Senhora de Belém, apresentou, de forma leve e criativa, a origem e a riqueza de devoções marianas que atravessam os séculos, como as do Santo Rosário e do escapulário, destacando que muitas delas surgiram em momentos de grande dificuldade, momentos em que Nossa Senhora interveio pessoalmente com amor de mãe que é de toda a Igreja.



 

Para fechar a 3ª Tarde Mariana, um delicioso lanche partilhado  pelos participantes, acompanhado de muita animação, das famosas selfies e com a esperança fortalecida pela presença materna de Nossa Senhora. A equipe vicarial da Iniciação Cristã de Jovens e Adultos, mais uma vez, agradece o apoio da comunidade de Nossa Senhora da Conceição e de seu pároco, Padre Natal.



Wallace Farias – Coordenador de Jovens e Adultos do Vicariato Suburbano

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Papa na Santa Marta: cuidar dos idosos e jovens é cultura da esperança

O amor de Deus pelo seu povo não conhece "descarte": é grande, é como um fogo que nos torna mais humanos. Relendo uma passagem do profeta Zacarias, o Papa na Missa de hoje na Santa Marta, volta a destacar como, quer nas famílias como na sociedade, negligenciar crianças e idosos porque não são produtivos não é sinal da presença de Deus

Quão forte é o amor de Deus por seu povo, mesmo que este o tenha abandonado, o tenha traído, tenha se esquecido dele. Em Deus, há sempre um ardente amor do qual brota a promessa de salvação para cada um de nós.
O Papa Francisco, na homilia da Missa celebrada na Casa Santa Marta, interpreta desta forma o oitavo capítulo do livro do profeta Zacarias, onde está escrito: "Eis o que diz o Senhor dos exércitos: consumo-me de ardente amor por Sião; estou animado em favor dela de uma violenta cólera. Assim fala o Senhor: eis que volto a Sião, venho residir em Jerusalém.” Graças ao amor de Deus, portanto, Jerusalém voltará a viver.

O cuidado de idosos e crianças é uma promessa do futuro
E na Primeira Leitura são claros - ressalta Francisco - também os "sinais da presença do Senhor" com seu povo, uma "presença que nos torna mais humanos", que nos torna mais "maduros”. São os sinais da abundância da vida, da abundância de crianças e idosos que animam nossas praças, as sociedades, as famílias:
O sinal da vida, o sinal do respeito pela vida, do amor pela vida, o sinal de fazer a vida crescer e este é o sinal da presença de Deus em nossas comunidades e também o sinal da presença de Deus que faz um povo amadurecer, quando há idosos. É bonito isto: "ver-se-ão ainda velhos e velhas sentados nas praças de Jerusalém, tendo cada um na mão o seu bastão”, é um sinal. E também tantas crianças. Usa uma expressão “regorgitarão”. Muitos! A abundância de velhice e da infância. É este o sinal, quando um povo cuida dos idosos e das crianças, os têm como um tesouro, este é o sinal da presença de Deus, é a promessa de um futuro.

A cultura do descarte é uma ruína
E a amada profecia de Joel retorna às palavras do Papa: "Vossos anciãos terão sonhos, vossos  jovens terão visões". E assim, repete, entre eles há uma troca recíproca, o que não acontece quando, pelo contrário, prevalece em nossa civilização a cultura do descarte, uma "ruína" que nos faz "enviar de volta ao remetente" as crianças que chegam ou nos faz adotar como "critério" fechar os idosos em asilos porque "não produzem"," porque impedem a vida normal".
Volta então à memória do Papa a história da avó, citada em outras ocasiões, para fazer as pessoas entenderem o que significa negligenciar idosos e crianças. É a história de uma família na qual o pai decide mudar o avô para comer sozinho na cozinha porque, à medida que envelhecia, começou a deixar cair a sopa e se sujar. Mas um dia esse pai voltou para casa e encontrou o filho construindo uma mesa de madeira porque, naquele mesmo isolamento, cairia também ele mais cedo ou mais tarde.
"Quando crianças e idosos são negligenciados", se acaba nos efeitos das sociedades modernas, que Francisco recorda falando das tradições não compreendidas e de inverno demográfico:
Quando um país envelhece e não há filhos, você não vê carrinhos de nenê nas ruas, não vê mulheres grávidas: "Um filho, melhor não ...". Quando você lê que naquele país há mais aposentados do que trabalhadores. É trágico! E quantos países hoje começam a viver esse inverno demográfico. E depois, quando os idosos são negligenciados perdemos – digamos isso sem vergonha - a tradição, a tradição que não é um museu de coisas velhas, é a garantia do futuro, é o suco das raízes que faz a árvore crescer e dar flores e frutos. É uma sociedade estéril para as duas partes, e assim acaba mal.
"Sim, é verdade", acrescenta o Papa, "a juventude se pode comprar": hoje existem tantas empresas que a oferecem na forma de truques, cirurgia plástica e lifting, mas - é a reflexão de Francisco - tudo sempre acaba no "ridículo"."

Velhos e jovens: esperança de nação e Igreja
Qual é então o coração da mensagem de Deus? É o que o Papa chama de "cultura da esperança" e que é representada exatamente por "velhos e jovens". São eles a certeza da sobrevivência de "um país, de uma pátria, da Igreja".
E a conclusão da homilia refere-se às tantas viagens do Papa no mundo, quando os pais levantam seus filhos para a bênção e fazem isso como se fossem mostrar os próprios "tesouros", uma imagem que deveria fazer refletir:
E nunca esqueço aquela velhinha na praça central de Iași, na Romênia, quando olhou para mim - ela era como as avós romenas, com um véu -, ela me olhou, tinha o neto nos braços e o mostrou para mim, como que dizendo: "Esta é a minha vitória, este é o meu triunfo”. Essa imagem, que depois girou pelo mundo, nos diz mais do que essa pregação. Portanto, o amor de Deus é sempre semear amor e fazer o povo crescer. Não cultura do descarte. Não sei, me vem de dizer, me perdoem, a vocês, párocos, quando à noite fazem o exame de consciência, perguntem isso: como me comportei hoje com as crianças e com idosos? Nos ajudará.


terça-feira, 10 de setembro de 2019

10º Encontro Vocacional do Vicariato Jacarepaguá

No domingo, dia 01 de setembro, a Paróquia São Bartolomeu, no Itanhangá, sediou o aniversário de 10 anos do Encontro Vocacional do Vicariato Jacarepaguá.
Este Encontro é voltado para todas as turmas de Iniciação Cristã de Jovens e Adultos do vicariato e tem como principal objetivo apresentar vocações aos jovens que estão buscando o Sacramento do Crisma para que tenham conhecimento sobre vida religiosa, matrimonial e sacerdotal e assim possam iniciar sua caminhada vocacional.

Iniciamos com a Santa Missa celebrada pelo Pe. Marcos Talo que contou com a presença de representantes das Irmãs do Instituto Nossa Senhora da Piedade, Irmãs Vocacionitas, Irmãs Mínimas da Paixão, Irmãs de Belém, vocacionados da Congregação Sementes do Verbo e Servas de Maria do Brasil.

Com o tema “Vocação do Catequista”, Dom Paulo Romão esteve presente trazendo seu testemunho de vida e anunciando os caminhos para a Catequese no Brasil, realçando a importância de ser catequista.

Em formato de feira, as Congregações expuseram seus carismas e informativos sobre as respectivas comunidades. Os 183 jovens participantes puderam tirar dúvidas sobre a vida religiosa, início da caminhada, vida em comunidade, etc.
O Encontro Vocacional iniciou na paróquia São Bartolomeu e ao longo dos anos caminhou por diversas paróquias do vicariato. Em seu aniversário de dez anos a equipe organizadora decidiu voltar à paróquia de origem.


A equipe deseja agradecer com todo carinho aos convidados que fizeram deste, um Encontro alegre e acolhedor. Em especial ao Padre Sérgio Ricardo, pároco da Bartolomeu que acolheu todos em sua casa. À presença do Vigário Episcopal Mons. Robert, presente em mais um ano do nosso Encontro e ao nosso querido Dom Paulo Romão, que em meio a tantos compromissos como Bispo dedicou-nos seu tempo precioso com um belo testemunho.



 



Obrigado a todos que apoiaram.

Dorgival Francisco – Coordenador de Jovens e Adultos do Vicariato Jacarepaguá

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Papa aos jovens de Moçambique: continuem sendo testemunho de paz e reconciliação ao país

Numa festa inter-religiosa e culturalmente rica da juventude, o Papa Francisco pronunciou o segundo discurso do dia em Maputo, em Moçambique, nesta quinta-feira (5). Os jovens foram a expressão da paz e da reconciliação do país, através de cantos, apresentações artísticas e tradições religiosas, sempre encorajados pelo Pontífice que incentivou a não se resignar diante das provações e ter cautela com a ansiedade que pode criar barreiras para realizar os sonhos.

O Papa Francisco, no seu segundo discurso oficial em Maputo nesta quinta-feira (5), encontrou os jovens no Pavilhão do Clube de Desportos do Maxaquene, conhecido como Maxaca - uma sociedade com tradição no futebol, tanto que já ganhou cinco títulos nacionais. Do esporte, porém, hoje o espaço acolheu mais de 4 mil jovens cristãos, muçulmanos e hinduístas para um grande encontro inter-religioso com o Pontífice.
Durante cerca de uma hora intensa com a juventude de Moçambique, o Papa conseguiu conhecer um pouco da realidade local das diferentes confissões religiosas que se apresentaram, através da arte do canto e de coreografias especiais, demonstrando diferentes temas e motivos de preocupação dos jovens do país. Um hino comum às denominações religiosas também foi interpretado na ocasião que precedeu o discurso do Pontífice.

Jovens: vocês são importantes e precisam saber disso!
“O que há de mais importante para um pastor do que encontrar-se com os seus jovens? Vocês são importantes! Precisam saber disso, precisam acreditar nisso: vocês são importantes! Mas com humildade porque não são apenas o futuro de Moçambique ou da Igreja e da humanidade; vocês são o presente de Moçambique! Com tudo o que são e fazem, já estão contribuindo para ele com o melhor que hoje podem dar. ”
O Papa iniciou o discurso enaltecendo a expressão tão autêntica da alegria que caracteriza o povo de Moçambique. É uma “alegria que reconcilia e se torna o melhor antídoto capaz de desmentir todos aqueles que querem dividir, fragmentar ou contrapor. Como faz falta, em algumas regiões do mundo, a alegria de viver de vocês!”, sublinhou Francisco.
A presença das diferentes confissões religiosas no local também foi elogiada pelo Pontífice, demonstrando a união familiar através do “desafio da paz”, da esperança e da reconciliação. Com essa experiência, disse ele, é possível perceber que “todos somos necessários: com as nossas diferenças, mas necessários”.
“Vocês, jovens, caminham com dois pés como os adultos, mas, ao contrário dos adultos que os mantêm paralelos, vocês colocam um atrás do outro, pronto a arrancar, a partir. Vocês têm tanta força, são capazes de olhar com tanta esperança! São uma promessa de vida, que traz em si um certo grau de tenacidade (cf. Francisco, Exort. ap. pós-sinodal Christus vivit, 139), que não devem perder nem deixar que lhe roubem. ”

As inimigas da esperança: resignação e ansiedade
O Papa, então, procurou responder a duas perguntas feitas pelos jovens, em questões interligadas, sobre como realizar os sonhos da juventude e como contribuir para solucionar os problemas que afligem o país. A indicação do Pontífice veio do próprio caminho de riqueza cultural apresentado pelos jovens, através da arte, uma expressão “de parte dos sonhos e realidades”, sempre regada de esperança, mas também de ilusões. Além disso, o Papa voltou a insistir com os jovens para não deixar que “roubem a sua alegria”, para não deixar de cantar e se expressar conforme as tradições de casa. 

Francisco também alertou para ter cautela com “duas atitudes que matam os sonhos e a esperança: a resignação e a ansiedade”.
“São grandes inimigas da vida, porque normalmente nos impelem por um caminho fácil, mas de derrota; e a porta que pedem para passar é muito cara… O pedágio que pedem para passar é muito caro! É muito caro. Paga-se com a própria felicidade e até com a própria vida. Resignação e ansiedade: duas atitudes que roubam a esperança. Quantas promessas de felicidade vazias que acabam por mutilar vidas! Certamente conhecem amigos, conhecidos – ou pode mesmo ter acontecido com vocês – que, em momentos difíceis, dolorosos, quando parece que tudo cai em cima de vocês, ficam prostrados na resignação. É preciso estar muito atento, porque essa atitude «faz com que encaminhe pela estrada errada. Quando tudo parece estar parado e estagnante, quando os problemas pessoais nos preocupam, as dificuldades sociais não encontram as devidas respostas, não é bom dar-se por vencido» (Ibid., 141).”

A inspiração do esporte: Eusébio da Silva e Maria Mutola
E para dar um exemplo de inspiração em pleno tempo do futebol, o Papa recordou o jogador Eusébio da Silva, o “pantera negra”, que começou a carreira no clube de Maputo. O atleta não se resignou diante de graves dificuldades econômicas da família e da morte prematura do pai. O futebol o ajudou a perseverar, disse Francisco, “chegando a marcar 77 gols para o Maxaquene!”
O Pontífice então fez a analogia do jogo em equipe para falar da importância de se empenhar pelo país com a tática da união e independentemente daquilo que diferencia as pessoas.
“Como é importante não esquecer que «a inimizade social destrói. E uma família se destrói pela inimizade. Um país se destrói pela inimizade. O mundo se destrói pela inimizade. E a inimizade maior é a guerra porque são incapazes de sentar e falar, de sentar e falar. Sejam capazes de criar a amizade social!"
O Papa lembrou, então, o provérbio africano conhecido e citado mundialmente para “sonhar junto”, que diz: «Se quiser chegar depressa, caminha sozinho; se quiser chegar longe, vai acompanhado». Mas sem que a ansiedade seja inimiga dos sonhos da juventude por um país melhor, alertou o Papa, porque eles são conquistados com “esperança, paciência e determinação, renunciando às pressas”.
O outro exemplo do esporte citado pelo Papa veio do testemunho de Maria Mutola, que aprendeu a perseverar, apesar de perder a medalha de ouro nos três primeiros Jogos Olímpicos que disputou. O tão sonhado título dourado veio na quarta tentativa, quando a atleta dos 800 metros alcançou venceu nas Olimpíadas de Sidney. “A ansiedade não a deixou absorta em si mesma”, ao conseguir nove títulos mundiais”, comentou Francisco.

A importância dos idosos e da Casa Comum
O Papa ainda aconselhou a não esquecer do apoio dos idosos, que podem ajudar a realizar sonhos sem que “o primeiro vento da dificuldade” venha a impedir. Escutar as pessoas mais experientes, valorizando as tradições e fazendo a própria síntese, como aconteceu com a música, o ritmo tradicional de Moçambique: da marrabenta nasceu o pandza, com toque moderno.
O comprometimento com o cuidado da Casa Comum também foi lembrado pelo Papa, num país que tamanha beleza natural, mas que também já sofreu com o embate de dois ciclones. O desafio de proteger o meio ambiente é um forma de permanecer unidos para ser “artesãos da mudança tão necessária”.

O poder da mão estendida e da amizade ao país
Dessa forma explicativa, Francisco procurou encorajar os jovens a encontrar novos caminhos de paz, liberdade, entusiasmo e criatividade, e “com o gosto da solidariedade”, para responder às provações e problemas vividos no país. “Grande é o poder da mão estendida e da amizade”, acrescentou o Papa, para que “a solidariedade cresça entre vocês e se torne na melhor arma para transformar a história. A solidariedade é a melhor arma para transformar a história”. E Francisco finalizou o discurso lembrando os jovens que não esqueçam o quanto Jesus os ama:
“[É o amor do Senhor que se entende mais de levantamentos que de quedas, mais de reconciliação que de proibições, mais de dar nova oportunidade que de condenar, mais de futuro que de passado» (Ibid., 116). Eu sei que vocês acreditam nesse amor que torna possível a reconciliação.] ”


segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Papa: jovens sejam educados à transcendência

“A educação com horizontes abertos à transcendência ajuda os jovens a sonhar e a construir um mundo mais bonito. #IYD2019”.
Com um tuíte, o Papa Francisco recorda neste dia 12 de agosto o Dia Internacional da Juventude.
A data foi instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1999, 20 anos atrás, com a finalidade de promover o papel dos jovens como parceiros essenciais nos processos de transformação e gerar um espaço para a conscientização sobre os desafios e problemas que a juventude enfrenta.
O tema deste ano é “transformando a educação”, inspirado no Objetivo número 4 da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável: “garantir uma educação de qualidade inclusiva e equitativa e promover oportunidades de aprendizagem no decorrer da vida para todos”.
Atualmente, existem no mundo um bilhão e 800 mil jovens entre 10 e 24 anos. Trata-se da maior população juvenil da história. Todavia, mais da metade das crianças entre 6 e 14 anos não sabe ler nem tem conhecimento básico de matemática, embora a maioria frequente a escola.

Crise de aprendizagem
Em mensagem para a ocasião, o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, afirma que “estamos diante de uma crise de aprendizagem. Com demasiada frequência, as escolas não estão preparando os jovens para fazer frente à revolução tecnológica. Os estudantes não somente necessitam aprender, mas também aprender a aprender”.
Para o português, a educação deve conjugar o conhecimento, a preparação para a vida e o pensamento crítico.
Já o tuíte do Pontífice ressalta a abertura à transcendência como elemento fundamental na educação.
Em seus inúmeros pronunciamentos sobre o tema, o Papa Francisco destaca também a importância do “acolhimento da diversidade” e que as diferenças devem ser consideradas como “desafios, mas desafios positivos, não problemas”. O desafio educativo, segundo Bergoglio, está ligado “ao desafio antropológico”.
Outro tema presente nos pilares educativos do Papa é “a inquietação entendida como motor de educação”. Por isso “o apelo aos educadores para que sejam audaciosos e criativos” e para que nunca se tornem “funcionários fundamentalistas ligados à rigidez de planificações”. Enfim, para Francisco “a educação não é uma técnica, mas uma fecundidade generativa”, “a educação é um fato familiar que implica a relação entre as gerações e a narração de uma experiência”.


terça-feira, 23 de julho de 2019

Curso gratuito na Plataforma de Capacitação da Pastoral Juvenil do Brasil

Estão abertas as inscrições para turmas do segundo semestre dos cursos gratuitos de Educação à Distância (Ead) oferecidos pela Plataforma de Capacitação da Pastoral Juvenil do Brasil.
São eles: “Liderança e Coordenação de Jovens”, “Assessores de Jovens” e “Políticas Públicas” – este último tem por objetivo capacitar jovens e adultos para participar com consciência dos espaços políticos nos seus municípios e estados, bem como em todo o país.
As matrículas podem ser realizadas entre 15 de julho e 30 de agosto de 2019. O início das aulas será em 01 de setembro.

COMO SE INSCREVER?
Para realizar a inscrição no curso é necessário acessar a plataforma http://ead.jovensconectados.org.br/ e fazer o cadastro, depois, através do e-mail que será enviado, confirmar o cadastro e acessar a plataforma para inscrição no curso desejado. Importante: Apenas se cadastrar na plataforma não efetiva a inscrição no curso. Clique aqui e confira o vídeo explicativo!
A metodologia inclui o estudo de materiais via EaD com vídeo-aulas, materiais complementares e envio de exercícios, e para o curso de Liderança, oficinas presenciais, e para o de Assessores, um seminário presencial.

CERTIFICAÇÃO
No final dos cursos de Assessores e Políticas Públicas, o aluno poderá emitir o certificado digital do EaD gratuitamente e, se desejar, poderá pedir o certificado com validade de extensão universitária emitido pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UniSal) – há uma taxa com o valor de R$ 30,00.
Para o curso de líderes e assessores o aluno poderá emitir seu certificado digital emitido pela Pastoral Juvenil da CNBB.

Ainda ficou na dúvida? Escreva para <ead@jovensconectados.org.br>, te esperamos na turma!


quinta-feira, 27 de junho de 2019

JMJ 2022: Papa anuncia tema para Jornada de Lisboa

O Papa Francisco anunciou hoje os temas escolhidos para o itinerário de três anos das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), que culmina com a celebração internacional do evento, a decorrer em Lisboa no verão de 2022.
“A próxima edição internacional da JMJ será em Lisboa, em 2022. Para esta etapa de peregrinação intercontinental dos jovens escolhi como tema ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’ (Lc 1, 39)”, disse o pontífice, no Vaticano.
Francisco falava esta manhã aos jovens participantes no XI Fórum Internacional da Juventude dedicado ao Sínodo e à Exortação Apostólica ‘Cristo Vive’, uma iniciativa promovida pela Santa Sé.
No seu discurso, o Papa manifestou a intenção de que estes temas promovam uma “harmonia” entre o itinerário para a JMJ 2022 e o caminho da Igreja Católica após o Sínodo dedicado às novas gerações (outubro de 2018).
Desejo que haja uma grande sintonia entre o itinerário para a JMJ de Lisboa e o caminho pós-sinodal. Não ignorem a voz de Deus, que impele a levantar e seguir os caminhos que Ele preparou para vocês. Como Maria, e junto com ela, sejam portadores da sua alegria e do seu amor, todos os dias”, referiu.
A edição portuguesa (37ª JMJ) tem como tema uma passagem do Evangelho de São Lucas (Lc 1, 39) relativa à visita da Virgem Maria à sua prima, Santa Isabel, mãe de São João Batista.
Em 2020, a celebração da JMJ acontece a nível diocesano, nas várias comunidades católicas, no Domingo de Roamos (5 de abril) e o tema escolhido pelo Papa Francisco é ‘Jovem, eu te digo, levanta-te!’ (Lc 7, 14), uma afirmação de Jesus Cristo que surge no contexto de um relato de ressurreição do filho único de uma mulher viúva – uma situação de particular fragilidade no contexto do mundo judaico de então.
Para 2021, com celebração igualmente a nível diocesano (28 de março), a proposta é a passagem do livro bíblico dos Atos dos Apóstolos relativa à conversão de São Paulo: “Levanta-te! Eu te constituo testemunha do que viste!” (At 26, 16).
O Papa disse aos jovens que se reuniram no Vaticano, incluindo dois representantes portugueses, que são o “hoje de Deus, o hoje da Igreja”.
“A Igreja tem necessidade de vocês para ser plenamente ela própria. Como Igreja, são o Corpo do Senhor Ressuscitado, presente no mundo. Peço que se lembrem sempre que são membros de um único corpo, estão ligados uns aos outros e não sobrevivem sozinhos”, assinalou.
A 27 de janeiro deste ano, o Vaticano anunciou que Portugal vai acolher a próxima edição internacional da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), na cidade de Lisboa, em 2022.
As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
Cada JMJ realiza-se, anualmente, a nível local (diocesano) no Domingo de Ramos, alternando com um encontro internacional a cada dois ou três anos, numa grande cidade.
As edições internacionais destas jornadas promovidas pela Igreja Católica são um acontecimento religioso e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo, durante cerca de uma semana.


quarta-feira, 15 de maio de 2019

Dom Nelson Francelino envia mensagem aos jovens do Brasil

Dom Nelson Francelino, bispo de Valença (RJ), foi eleito presidente da Comissão da CNBB para a Juventude para os próximos quatro anos. Como Pastor Referencial para a Juventude, o bispo enviou uma mensagem aos jovens de todo o Brasil.

Leia a mensagem na íntegra:

"Que Igreja seria a nossa sem a juventude? Sem a jovialidade das pessoas e das coisas? Seria uma Igreja calada, surda e quieta! São os jovens que são protagonistas de mudança; são eles que dão o exemplo ao presente através dos seus ideais de ousadia e de futuro. É pelos jovens que qualquer nada vira razão, que todo pouco cresce até ao infinito da existência. A juventude não é a fase das grandes conquistas, é sim a fase das longas caminhadas, de se perder pelo caminho para se reencontrar numa curva qualquer com a certeza do lugar onde se quer chegar. A fé em Deus a faz crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível.
Caríssimos Jovens, quero expressar minha gratidão aos irmãos bispos que me confiaram essa nova função junto à Pastoral juvenil do Brasil, que é marcada pela rica e intensa pluralidade de expressões, que se arrisca por esses longos e vários caminhos de sombras e luzes, visando recriar a esperança, sobretudo, nos locais onde ela existe como uma chama fadada a se apagar. São muitos os desafios do nosso tempo, mas os enfrentaremos com a força rejuvenescedora Pascal da comunhão e do diálogo misericordioso, pensando menos em nós e mais nos jovens machucados.
Assumo a missão nessa Comissão Pastoral Episcopal para a Juventude com a fé em Deus e apostando no protagonismo juvenil para dar prosseguimento a esse caminho que teve a inspiração e origem no início do pontificado do Papa Francisco, sob a presidência de dom Eduardo Pinheiro da Silva; uma boa ampliação na presidência de dom Vilson Basso e, agora, apostando na força do diálogo e da comunhão, pretendo me inspirar no protagonismo das várias expressões juvenis para colocar em prática o Projeto IDE e as indicações pós-sinodais do Papa Francisco para construir pontes e chegar junto aos vários tipos de periferias que marcam esse cenário juvenil.
Eu creio que a juventude é o maior tesouro da Igreja. Ela é classicamente chamada de “a flor da idade” porque é bela, forte, pujante, cheia de vida e desafios. Mas, atualmente, muitos jovens estão sofrendo porque perderam o sentido da vida e porque não lhes foi mostrada a sua beleza conforme a vontade de Deus.
Muitos ainda não sabem o valor que têm, por isso desprezam sua própria existência e a dos outros. Perdidos no tempo e no espaço, debatem-se, muitas vezes, no tenebroso mundo do crime, das drogas, da violência, do sexo sem compromisso e de outras mazelas.
Termino essas minhas primeiras palavras como presidente da comissão parafraseando um texto da música “Alma missionária”, de Ziza Fernandes, quando diz: “Leva-me aonde os jovens necessitem tua palavra; necessitem de força de viver. Onde falte a esperança, onde tudo seja triste simplesmente por não saber de ti”.

Dom Nelson Francelino
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a juventude


quarta-feira, 17 de abril de 2019

Notre Dame: A minha vigília diante do incêndio

Andrej é um jovem bielorrusso de Minsk que mora em Paris. Ele aparece no vídeo viralizado que mostra a oração pelo incêndio da Catedral. Voltando para casa, de madrugada, escreveu este relato em sua página do Facebook.

Vou contar como foi. Estava em casa, ao telefone com meus pais na Bielorrússia. Mal comecei a falar de uma coisa importante, e de repente da janela se ouvia o som das sirenes. Fechei a janela, e pensei: «Espero que não seja nada grave». Terminamos de conversar exatamente às oito. Fechei o Messenger e abri o Facebook: a primeira coisa que vi foram as fotos da Notre Dame em chamas.
Estive lá pela última vez no dia 5 de abril, quando expuseram a Coroa de Espinhos para adoração. Era o dia seguinte a quando em Minsk, a minha cidade, houve vigílias espontâneas por causa da destruição de dezessete cruzes em Kuropat, um lugar onde se recorda a repressão soviética com grandes cruzes. As pessoas reagiram indo rezar.
Saí de casa. Moro perto da Catedral. Da minha rua conseguia ver uma enorme coluna de fumaça. Depois de vinte minutos, cheguei à igreja melquita de Saint-Julien-le-Pauvre, bem na frente da Notre Dame, do outro lado do Sena. De lá dava para ver todo o incêndio. Primeiro me moveu uma curiosidade primordial, que moveria qualquer um. Mas também havia algo mais, sentia que tinha de ir lá. Não tinha a mínima ideia do que estava para acontecer.
As pessoas estavam em pé e cantavam a Ave Maria, em francês – Je vous salue Marie. Fiquei lá com eles. Não paravam de chegar pessoas novas, até que a certa altura a rua inteira ficou bloqueada por centenas de pessoas cantando. Alguns rezavam de joelhos, outros empunhando ícones e terços.
Um pouco de sociologia: quase todos tinham entre vinte e trinta anos. Homens e mulheres na mesma proporção. Havia rostos europeus, indianos, africanos, marroquinos, chineses. Eu vi até algumas crianças. Também apareceu meu coinquilino, que ficou lá por algum tempo. Mais tarde chegaram outros três amigos. A oração foi constante, sem pausas. Vi homens grandes e altos em lágrimas. E não só eles. Às vezes alguém saía e pedia a todos que fizessem um minuto de silêncio. Mas nas laterais continuavam cantando.
A certa altura, leram João 2,13-25, onde se fala dos vendilhões expulsos e da profecia de Jesus sobre a destruição do Templo. No Evangelho de João, esta foi a primeira Páscoa de Jesus em Jerusalém, ao passo que nos outros Evangelhos esse fato se deu logo após a entrada em Jerusalém, ou seja, antes da última Páscoa. Há quem considere que esse fato tenha acontecido na própria Quinta-feira Santa.
Depois foi a vez do Pai Nosso, rezado com todos. Depois a oração a Santa Genoveva, padroeira de Paris. E depois ainda a oração a Nossa Senhora de São João Paulo II, rezada por ele diante da Notre Dame. A oração de São Francisco e depois um trecho de Charles Péguy sobre Nossa Senhora. Rezamos também pelos bombeiros.
Foram trazidos água e biscoitos, passados para todos. Não havia sacerdotes, não havia ninguém que de algum modo conduzisse, tudo foi organizado espontaneamente. Apareceram um menininho e uma menininha com violinos e juntaram sua música ao canto. Fica escuro, acendem-se os postes. Das duas colunas da Catedral dava para ver as luzes das lanternas dos bombeiros. Acima do incêndio, luzes vermelhas e também estrelas vermelhas que se confundiam com elas – eram os drones para tirar fotos. Os sinos tocavam em todo o entorno.
Às 23h10, uma pessoa comunicou a todos que tinham conseguido salvar a estrutura da catedral.
Alguém começou a cantar o hino Nous Te saluons, couronnée d'étoiles, e todos se uniram ao coro. E depois mais alguns cantos a Maria.
Disseram que a Coroa de Espinhos e a túnica de São Luís foram salvas do fogo. Começam a cantar o Salve Regina em latim. Depois de novo Je vous salue Marie, várias vezes.
O fogo ainda estava ardendo, mas foi ficando mais fraco. Aos poucos as pessoas começaram a ir embora. Depois da meia-noite, eu e meus amigos também nos levantamos e fomos até o metrô. Aproximou-se de mim uma jornalista, mostrando o celular onde tinha anotado a letra de Je vous salue Marie, e perguntando-me que oração era. Eu expliquei.
Fomos ver a situação em outra rua, e lá havia a mesma multidão de pessoas que também cantavam. Parece que também foi assim em outras ruas, nas pontes e nas praças. Milhares de pessoas cantando por horas nas ruas. É mais ou menos como uma revolução.
Agora penso: as pessoas com quem rezei não estavam rezando pela simples tristeza pela destruição de uma parte da herança cultural, não estavam chorando porque estava pegando fogo um símbolo da nação francesa. As pessoas estavam lá e rezavam a Notre Dame, a Nossa Senhora. Ninguém convocou esses jovens, nem padres nem bispos. Foi um movimento espontâneo, embora ordenado e respeitoso. Eu vi os tijolos da verdadeira Igreja, uma Igreja jovem e viva que se mostrava a si mesma. Eu também, com aquela jornalista, dei um pequeno testemunho. Sim, porque foi um momento de testemunho. Ninguém esperava o incêndio. Mas ninguém tampouco esperava esse tido de reação. Foi um acontecimento, diferente de qualquer coisa que se pudesse imaginar. Algo que irrompe uma continuidade.
Agora vamos ver o que Deus vai nos pedir nos próximos dias que nos separam da Páscoa.


segunda-feira, 15 de abril de 2019

Papa Francisco aos jovens: vivam a "Christus vivit" e rezem pela paz

"Nesse texto, cada um de vocês pode encontrar inspirações fecundas para a sua vida e seu caminho de crescimento na fé e no serviço aos irmãos", disse Francisco. O Papa ofereceu aos fiéis, na Praça São Pedro, um Terço de madeira de oliveira feito na Terra Santa para a Jornada Mundial da Juventude no Panamá, em janeiro passado, e para este Domingo de Ramos.

O Santo Padre rezou a oração mariana do Angelus deste Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor (14/04), no final da missa celebrada na Praça São Pedro.
Francisco saudou todas as pessoas que participaram da celebração eucarística e também aquelas que acompanharam a missa através dos meios de comunicação.
“Esta saudação se estende a todos os jovens que hoje, em torno de seus bispos, celebram a Jornada da Juventude em todas as dioceses do mundo. Queridos jovens, convido todos vocês a tornarem suas e a viverem cotidianamente as indicações da recente Exortação Apostólica Christus vivit, fruto do Sínodo que também envolveu muitos de seus coetâneos. Nesse texto, cada um de vocês pode encontrar inspirações fecundas para a sua vida e seu caminho de crescimento na fé e no serviço aos  irmãos.”
A seguir, o Papa disse:
“No contexto deste domingo, quis oferecer a todos vocês reunidos na Praça de São Pedro, um Terço especial. As contas desse Terço de madeira de oliveira foram feitas na Terra Santa expressamente para o Encontro Mundial da Juventude no Panamá, em janeiro passado, e para o Dia de Hoje. Por isso, renovo o meu apelo aos jovens e a todos para rezarem o Terço pela paz, especialmente pela paz na Terra Santa e no Oriente Médio.”
Por fim, o Papa pediu à Virgem Maria para que nos ajude a viver bem a Semana Santa.