CONFERÊNCIA NACIONAL
DOS BISPOS DO BRASIL
Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude
Brasília, 01 de julho
de 2012.
CJ – C – Nº 0638/12
Caros irmãos Párocos e
Administradores Paroquiais,
Vigários Paroquiais e demais Presbíteros.
Acabo
de participar do “Bote Fé” de Campo Grande, MS. Que
graça divina! O jovem Flávio me confidenciou, vibrando: “a juventude de nossa diocese não será mais a mesma depois
deste Bote Fé!”. Por
todos os cantos por onde passam os símbolos da Jornada se torna evidente que há
algo extraordinário acontecendo! E ainda falta 1 ano para a JMJ Rio 2013. É isto mesmo: estamos a
exatamente 1 ano dela! E para marcar este mês de julho em vista do ‘arranque
final’ teremos, entre tantas coisas: a “Jornada e Ação Social” (cf. www.rio2013.org.br),
o “Bote Fé na Vida” (cf. www.jovensconectados.org.br), o lançamento dos dois
subsídi os “A Caminho da JMJ” e do DVD gravado com os artistas católicos em
Natal, o Seminário sobre “Bioética e Juventude”.
A JMJ tem como centro Jesus Cristo e a fé que abraçamos. A
juventude é o seu destaque principal; mas é toda a Igreja que se movimenta e se
beneficia deste momento de graça. Afinal de contas, apostar nos jovens é
apostar na perene vitalidade da Igreja que é sempre chamada a ser criativa,
ousada, bela, profética, agradável... e estes traços são próprios da
juventude. A JMJ vem para fortalecer nossa caminhada de evangelização em seu meio e espera
que nos desdobremos ao máximo para favorecer em todas as partes, principalmente
em nossas Paróquias,
uma verdadeira pastoral juvenil que acolha, organize
e acompanhe a ‘novidade’ que somente os jovens têm e trazem, sob a ação divina.
“Sem o rosto jovem a Igreja se
apresentaria desfigurada”. Já pensaram na força desta expressão que o nosso papa nos dirigiu
em 2007? O ‘rosto’ é a nossa manifestação primeira nos relacionamentos;
seus traços são a linguagem inicial de um encontro; é a porta de entrada que,
pouco a pouco, pela convivência, nos abre à verdade da pessoa; é o lugar de
encontro inicial que nos leva aos pensamentos e sentimentos daquele/a que se encontra
em nossa frente. O rosto revela, desde os seus tênues traços, se alguém está
bem ou mal, se há dor ou alegria, se há satisfação ou preocupação; fala de
sonhos e medos, riquezas e carências. Não é pra menos que sempre estamos
cuidando do rosto... E é curioso notar que o rosto, apesar de ser ‘meu&rsq
uo;, ‘pertence’ aos outros. Os outros veem nosso rosto mais do que nós mesmos.