quinta-feira, 25 de abril de 2013

O Sacramento da Confirmação

            No conjunto dos sacramentos, o Batismo, a Confirmação e a Eucaristia constituem os sacramentos de iniciação, nos quais são lançados os fundamentos da vida cristã: os fiéis nascem no Batismo, são fortalecidos na Confirmação e, depois, são nutridos na Eucaristia. Segundo o Catecismo da Igreja Católica (CIC) nº 1285, o Sacramento da Confirmação realiza uma vinculação mais perfeita do crismando com a Igreja, enriquecendo-o com uma força especial do Espírito Santo e, assim, transformando-o em verdadeira testemunha de Cristo, através de suas palavras e de suas obras. Vejamos agora as características deste sacramento.

O Espírito no Antigo Testamento
            Podemos perceber, desde o Antigo Testamento, certos sinais que nos revelam a graça do Sacramento da Confirmação; alguns homens foram revestidos do Espírito de Deus para confirmar o caminhar do povo: os juízes (Jz 6,34;13,24;14,6); os reis (1Sm 16,13) e os profetas (Jr 1,18; Is 9,21;Os 9,7). Além disto, em nome de Deus, os profetas começam a anunciar três coisas futuras: a vinda do “Ungido do Senhor” (Is 42,1-6;61,1-4); o dom e a efusão do Espírito sobre o povo de Israel (Is 59,21; Ez 36,27; Jr 31,31-34); e a efusão do Espírito sobre toda raça e nação (Jl 3,1-3).

O Espírito no Novo Testamento
            No Novo Testamento, vemos que a promessa do “Ungido” (em grego, Christós; em hebraico, Messiah) de cumprem em Jesus. Ele é concebido (Lc 1,25) e é guiado em seu ministério pelo Espírito (Lc 4,14). Além disto, Jesus promete aos seus discípulos o dom do Espírito (Lc 24,49; Jo 14,16-17; 15,26-27; 16,8-11). No Dia de Pentecostes (At 2) se cumprem as duas promessas do AT e a promessa de Jesus: o Espírito Santo vem sobre os discípulos (a Igreja) para que ela testemunhe o Senhor no mundo.

A Confirmação na Sagrada Escritura
            Aqueles, então, que ouvindo o testemunho da pregação apostólica deixavam-se batizar, recebiam, também, pela imposição das mãos, o dom do Espírito Santo que leva a graça batismal à sua consumação (At 8,15-17; 19,5-6). Já, desde cedo, a este rito da imposição das mãos foi acrescido o da unção com o óleo. Isto para revelar mais precisamente que o cristão é um ungido com o Espírito divino (At 10,38). Assim, o rito vai entrando na vivência eclesial (Tradição). O Papa Paulo VI afirma esta conexão entre a vivência das primeiras comunidades e a nossa no seguinte pronunciamento: “Com efeito, esta imposição das mãos foi acertadamente considerada pela tradição católica como a primitiva origem do Sacramento da Confirmação, o qual perpetua, de certo modo, na Igreja, a graça de Pentecostes”.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Reestruturação da Pastoral dos Esportes

            Após a Jornada Mundial da Juventude Rio2013, o Brasil receberá a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016. Para participar desses grandes eventos mundiais, a Pastoral dos Esportes da Arquidiocese do Rio está sendo reestruturada com uma comissão formada pelos padres Marcus Vinicius Antunes, coordenador da pastoral, e Leandro Lenin, organizador dos eventos esportivos da pastoral, junto com Ricardo Pantoja, que trabalha junto ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
            Padre Leandro acredita que a JMJ Rio2013 será um pontapé inicial para todo trabalho que será desenvolvido no futuro.
            “Nós queremos que no meio católico nossa juventude e famílias possam ingressar nessa dimensão do bem estar e da vida saudável, sempre lembrando que o esporte é um meio possível de angariai valores, virtudes e concentração. A própria Bíblia está repleta desses exemplos, o próprio São Paulo, considerado um apóstolo olímpico fala que devemos correr para a meta e preparar o espírito como os atletas preparam o seu corpo, para que possamos chegar à meta de vitória”, ressaltou.
            Padre Leandro explicou que, quando esteve em Londres, em 2012, conheceu o projeto de inserção da chamada Trégua Olímpica, que são 100 dias de paz.
            “Sabemos que esta é uma ideia muito antiga, que vem desde a Grécia, quando os países se uniam para realizar olimpíadas era declarada uma trégua das guerras, brigas e rivalidades entre os países. E essa ‘bandeira da paz’ é o que queremos carregar”, afirmou.
            Padre Marcus afirmou que a meta agora é conhecer os grupos já existentes nas paróquias e que promovem eventos esportivos de maneira independente. Depois disso, serão organizadas equipes vicariais para, posteriormente, definir uma equipe em cada paróquia.
            A comissão organizadora pede que os coordenadores de grupos esportivos ligados a pastorais e paróquias entrem em contato com a Pastoral dos Esportes através do email esporte@arquidiocese.org.br.          
            


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Tendas de adoração: local de encontro com o Mestre

Tendas de adoração estarão abertas para os peregrinos da JMJ Rio2013, durante dos dias 27 e 28, em Guaratiba, e 48 instituições religiosas serão responsáveis por conduzir os momentos com os jovens nestes locais. A preparação das congregações e novas comunidades chamadas a essa missão já começaram. Na manhã desta terça-feira, dia 2, as instituições se reuniram com o Setor de Atos Centrais do Comitê Organizador Local (COL) para a apresentação de detalhes do projeto e tirar dúvidas.
Os responsáveis pelas instituições foram recebidos pelo secretário executivo do COL, monsenhor Joel Portella Amado, que destacou a importância das tendas durante a permanência dos peregrinos no Campus Fidei como um especial momento de encontro com Jesus. O monsenhor também recordou das palavras de Dom Orani, arcebispo do Rio de Janeiro: “Construir a Jornada já é viver a Jornada!”.
Em seguida, o responsável pelo Setor de Atos Centrais, Padre Renato Martins, falou sobre o trabalho do setor e explicou como acontecerá a Vigília e a Missa de Envio da JMJ. “Especialmente após o momento de vigília com o Papa, as tendas serão o grande atrativo dos jovens durante a madrugada, onde poderão meditar e rezar junto a Jesus Eucarístico, como um discípulo que ouve o Mestre”, explicou Padre Renato.

Como vai funcionar
No Campus Fidei haverá 37 lotes onde ficarão os peregrinos. Neles serão distribuídas as 24 tendas de adoração. As tendas estarão abertas do meio dia de sábado até o meio dia de domingo, ou seja, 24 horas. Em cada tenda, duas instituições religiosas se revezarão na condução dos momentos em turnos de seis horas.
A tenda, que mede 5mx5m, será dividida em dois ambientes: um para a oração dos peregrinos junto a Jesus Eucarístico exposto no altar e outro, para guardar os paramentos litúrgicos e preparação para Santa Missa. A celebração de pelo menos uma Santa Missa é muito importante, pois nelas será consagrada a Eucaristia a ser distribuída aos participantes durante a Missa de Envio com o Papa, na manhã de domingo. E, de acordo com Padre Renato, a presença do clero no evento deverá ajudar nessa tarefa já que estão sendo esperados a participação de 16 mil sacerdotes, 1.500 bispos e 60 cardeais.
Cada nova comunidade e congregação religiosa foi orientada a conduzir os momentos de adoração segundo o seu próprio carisma e espiritualidade. Além da exposição ao Santíssimo, também pode haver aconselhamento, atendimento vocacional e alguns horários reservados para outras línguas.

Campus Fidei
O Campus terá três acessos, a partir da área do palco serão construídos os lotes para 30 e 50 mil pessoas em cada um. Nos lotes haverá banheiros, bebedouros, postos médicos, telão, som, alimentação, tendas de adoração, tenda de venda de produtos. Também haverá duas ilhas dependendo do tamanho do lote, para evitar que as pessoas tenham que se deslocar muito para chegar aos serviços. Serão 59 ilhas de serviço distribuídas pelos 37 lotes. Os peregrinos que se inscreveram receberão os kits de alimentação nos acessos ao Campus Fidei.



quarta-feira, 10 de abril de 2013

Eventos marcam 100 dias para a JMJ Rio2013


A partir do dia 12 de abril, começa a contagem regressiva para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ): faltarão 100 dias para o evento. Por isso, do dia 12 a 16 de abril, diversos eventos acontecerão para celebrar ainda mais a chegada da JMJ.
No primeiro dia, na sexta-feira, dia 12, haverá a Vigília dos Jovens Adoradores, às 22 h, na Catedral de São Sebastião, com missa presidida pelo padre Reginaldo Manzotti. Depois, todos seguirão em procissão pela Lapa em direção à Igreja de Sant’Ana, animados pela Banda Bom Pastor. A vigília contará com a presença da Banda Frutos de Medjugorje e a pregação e oração de Cassiano Meirelles, da Canção Nova.
Dando seqüência às comemorações, no dia 13 de abril, sábado, acontecerá a Feijoada JMJ, na quadra da escola de samba Unidos da Tijuca. O evento foi sucesso nos vicariatos onde ocorreu e por isso será repetido, dessa vez, para um público maior. A feijoada será das 12h às 16h e começará a ser servida às 13h. Padre Omar, que será o anfitrião, receberá cantores católicos e seculares, entre eles a Banda Sambandorando, Gabrielzinho do Irajá e Leandro (da Banda Frutos de Medjugorje). A bateria da Unidos da Tijuca também estará presente.
O ingresso custa R$ 25 e pode ser adquirido nos seguintes postos de venda: Paulinas (Centro, Niterói e Madureira), paróquias Bom Jesus da Penha (Penha), Nossa Senhora de Fátima (Pechincha) e Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma (Bonsucesso), Comunidade de Santa Luzia e São Raimundo Nonato, em Ramos e Livraria Novo Caminhar, na Praça Sans Peña.
No dia 14, domingo, está previsto um dia dedicado aos esportes na Praia de Copacabana. Das 8h às 13h, os jovens poderão praticar voleibol, futebol, slackline, caminhada e muitas outras atividades. A concentração será em frente ao Copacabana Palace. Ainda neste dia, será celebrada missa na Igreja Sagrado Coração de Jesus, no Méier, às 15h.
Para finalizar, na terça-feira, dia 16 de abril, o arcebispo do Rio e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013, Dom Orani João Tempesta, presidirá a missa de encerramento das comemorações dos 100 dias para a JMJ. A missa será na Capela São Miguel Arcanjo, na Comunidade Mandela, às 11h, com a presença de todos os voluntários do COL.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Ressurreição, Pastoral do Menor e legado social da JMJ Rio2013


Por Côn. Manuel Manangão
Vigário Episcopal para a Caridade Social

            A Igreja presente no Rio de Janeiro prepara-se para acolher os milhares de jovens que virão do mundo todo para celebrar a Jornada Mundial da Juventude em 2013. Esta preparação inclui a elaboração de uma ação que venha a ser um sinal de esperança para tantas pessoas, entre elas muitos jovens, crianças e adolescentes vítimas das drogas. Toda a programação da JMJ Rio2013 mantém acesa a preocupação  com a juventude. Preocupação que vem de longe. Pois, já no encerramento do Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI afirmava, com confiança, o amor com que a Igreja olha para a juventude. É neste sentido que olhando para tantas crianças, adolescentes, jovens e adultos marcados pela desesperança, o legado social da Jornada da Juventude aponta na construção de uma rede que permita apresentar esperança onde parece não haver mais saída.
            A fé que nos move se transforma em esperança na ação da caridade. Assim, em continuidade com o Magistério da Igreja, já nos indicava a reflexão do Papa Bento XVI, acentuando a profunda relação entre a realidade da fé e o agir humano. Ou como nos diz hoje o Papa Francisco: “a fé se professa com as palavras e com amor”. É preciso que “nos deixemos iluminar pela ressurreição de Cristo, nos deixemos transformar por sua força para que os sinais de morte no mundo dêem lugar aos sinais de vida”.
            O trabalho pastoral, a partir da dimensão da evangelização , assume, assim, o desafio de estar junto às pessoas em estado de precariedade plena, que tem como consequência a deteriorização de muitas famílias e o modo das relações sociais da parcela da população que vive em situação de risco social.
            A Pastoral do Menor em sua ação de prevenção e de acolhimento tem procurado ser a presença de Cristo para tantos que, nas ruas ou nas comunidades, enfrentam o estigma da desqualificação e da desfiliação, que gera um novo sentido de miséria, de pessoas que se distanciam da sua família e do seu grupo social. A Pastoral, tendo como ponto de partida a mensagem de Cristo Jesus, quer ajudar na recuperação e estruturação da autoestima de cada criança, adolescente ou jovem para que possa enfrentar a realidade que a rodeia, buscando formas de enfrentar suas dificuldades.

terça-feira, 2 de abril de 2013

“Senhor, a quem iremos?” (Jo 6,68)


Por Padre Arnaldo Rodrigues

O Brasil é jovem! Quando exaltamos esta afirmação, não estamos dizendo que apenas o seu território e sua história são jovens, mas também sua população. É possível perceber que nosso país é um dos que mais jovens possui.
Numa mudança acelerada de época, nunca foi tão urgente aprofundarmos as raízes de nossa juventude nas bases do Evangelho. Guiar nosso jovens pela Sagrada Escritura – “Tua palavra é lâmpada para meus passos, luz em meu caminho” (Sl 119,105) - , pela tradição e pelo Magistério da Igreja – “animado pela obediência e amor aos pastores da Igreja” (No decreto “Apostolicam Actuositatem” sobre o apostolado dos leigos).
Podemos dizer que nossa juventude, como em outros tempos, necessita de testemunhos autênticos e atuais na sociedade. E se olharmos nossa história com muita atenção, emergirão muitos jovens, próximos de nós, que foram verdadeiros arautos do Evangelho, e que deram, com suas vidas, verdadeiros exemplos de como vale a pena viver por ideais verdadeiros. É sempre bom relembrar esses nomes: beato Píer Giorgio Frassati, beata Laura Vicuña, beata Albertina Berkenbrock, Santa Teresinha do Menino Jesus, beato Ididoro Bakanja, Santa Teresa de Los Andes, beato Adílio Daronch, beata Chiara Luce, Satã Rosa de Lima, Santo André Kim e muitos outros que talvez nunca conheceremos.
Não somente os santos mais atuais de nossa época, mas ao longo da história da salvação. Temos grandes nomes jovens que buscam em tudo fazer a vontade de Deus, jovens que estão presentes na própria Sagrada Escritura, e que tiveram toda sua jovialidade voltada para o serviço a Deus e ao próximo. Jovens sensíveis, que no seu tempo e no seu contexto social não tiveram medo de dizer ‘sim’ a um chamado de felicidade e plena realização, e que uma vez “valorizados assumiram uma vocação missionária da vida plena em contextos não condinzentes com o projeto divino”.
Se olharmos bem, perceberemos que nem suas limitações pessoais, como a dificuldade da missão, puderam impedir de responder positivamente o chamado de Deus. Dentre diversos nomes na Sagrada Escritura, no Antigo Testamento, podemos destacar alguns: Rebeca, que é um exemplo de jovem fiel a Deus e corajosa em suas decisões, e que respondeu de maneira firme e decidida o convite de casar-se com Isaac, deixando pai, mãe e irmãos (Gn 24); José do Egito, que mesmo sendo vendido pelos seus irmãos, é resgatado e educado próximo à família do Faraó, e mais tarde resgata também sua família, salvando-os da fome (Gn 41, 1-57); Samuel, que ouve a voz de Deus, e por ajuda de um adulto, põe-se a serviço de Deus, consagrando-se totalmente a Ele (ISm 3,20); Davi, mesmo muito jovem, é escolhido para ser rei de Israel, e mesmo sendo desacreditado, lutou com inteligência e ousadia contra Golias (ISm 17); Salomão, que pede a Deus o bem mais precioso para governar o povo, a sabedoria; Ester, que com sua beleza, encantou o rei, mas foi fiel ao povo, e torna-se uma liderança política; Daniel, que de forma inteligente, intervém a favor de outra jovem, Suzana, que invocou a Deus e foi ouvida; Isaias, que mesmo sendo jovem, aceitou o convite do Senhor para ser um dos grandes profetas.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Papa convida os jovens de todo o mundo para a JMJ Rio2013

Para quem ainda tinha dúvidas, agora é o próprio Papa Francisco que afirma: “Olho com alegria para o próximo mês de Julho, no Rio de Janeiro. Vinde! Encontramo-nos naquela grande cidade do Brasil!” O convite foi feito durante a homilia na Missa de Domingo de Ramos, dia 24 de março, na Praça São Pedro. As palmas dos milhares de jovens que se concentravam na praça para a celebração também do Dia Mundial da Juventude, logo após a esse convite, se estenderam aos jovens que acompanhavam o discurso dos quatro cantos do mundo.
Em sua homilia, Papa Francisco ainda fez uma pequena reflexão sobre o tema da JMJ Rio2013 e exortou os jovens a se prepararem bem para o encontro: “Preparai-vos bem, sobretudo espiritualmente, nas vossas comunidades, para que o referido encontro seja um sinal de fé para o mundo inteiro”.
O Papa ainda citou a Jornada Mundial da Juventude na Oração do Ângelus ao término da celebração, antes da bênção final. “E de modo especial entrego a Maria vós próprios, caríssimos jovens, e o vosso itinerário rumo ao Rio de Janeiro”, falou em sua oração.
Alegria e a Cruz
A alegria e a cruz também foram pontos destacados ao longo da homilia do Papa Francisco. Falando aos jovens da alegria do encontro com Cristo, reafirmou: “Vós trazeis-nos a alegria da fé e dizeis-nos que devemos viver a fé com um coração jovem.”
O Papa lembrou a Cruz de madeira que é símbolo da JMJ e peregrina pelo mundo. “Levai-a para dizer a todos que, na Cruz, Jesus abateu o muro da inimizade, que separa os homens e os povos, e trouxe a reconciliação e a paz”, ressaltou.
Papa Francisco também lembrou João Paulo II, criador das jornadas e patrono da JMJ Rio2013, e Bento XVI, Papa emérito que iniciou a preparação deste evento. “Queridos amigos, na esteira do Beato João Paulo II e de Bento XVI, também eu me ponho a caminho convosco”, disse o Santo Padre.

Comunicação JMJ Rio2013