sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Jovens Conectados lançam campanha para conhecer anseios da juventude

A Equipe Jovem de Comunicação, da Comissão para a Juventude, da CNBB, lançou dia 21, a campanha virtual #OJovemQuerSaber. A ideia é conhecer temas sobre os quais os jovens têm dúvidas e gostariam de saber a posição da Igreja.
O primeiro passo da campanha será saber quais assuntos os jovens gostariam que fossem discutidos pelo nosso canal de comunicação. Para isso, os jovens poderão participar pelo Facebook e Twitter, sugerir assuntos e encaminhar sugestões para o email: ojovemquersaber@jovensconectados.org.br - é importante colocar nome, idade e estado.
Depois que os temas forem enviados, eles serão catalogados e os mais sugeridos serão discutidos nos meses seguintes. Quando o tema selecionado for divulgado, os jovens poderão enviar perguntas sobre cada assunto. Os questionamentos serão respondidos por pessoas indicadas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

De forma prática, a iniciativa terá quatro etapas:
1- Levantamento dos temas;
2- Seleção dos temas mais votados e divulgação do primeiro tema;
3- Levantamento de perguntas sobre o tema selecionado;
4- Respostas às perguntas
Para Dom Eduardo Pinheiro, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da CNBB, a iniciativa “trará muitos benefícios, a começar pela contribuição com a formação permanente do jovem, que busca respostas aos seus questionamentos de cristão. Além disso, poderemos contar com mais esta ação, em vista do conhecimento dos temas que mais interessam, atualmente, à juventude”, destaca.
Então, participe e pergunte. Esta é sua chance de tirar suas dúvidas sobre temas específicos.

Fonte: http://www.jovensconectados.org.br/jovens-conectados-lancam-campanha-para-conhecer-anseios-da-juventude.html

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A avaliação faz parte da dinâmica evangelizadora

Brasília, 1º de Novembro de 2014. 

Caros párocos e demais responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil. 

“Os setenta e dois voltaram alegres…”
(Lc 10,17)

Depois da exaustiva missão, os discípulos “voltam alegres” junto ao Mestre e partilham com ele os frutos de seus trabalhos: o que fizeram, viram e ouviram! Falam e ouvem; notam os avanços e constatam as falhas. “Aprendem fazendo”, indo e voltando, com os acertos e erros, na atenção à vontade daquele que os escolheu, os capacitou e os enviou!
A avaliação faz parte da dinâmica evangelizadora, pois, sem ela, corremos o risco de não percebermos nem os progressos nem as limitações. Às vezes, inclusive, nos iludimos com as coisas secundárias e não conseguimos enxergar o que é essencial: “Eu vos dei o poder [...]. Contudo, não vos alegreis porque os espíritos se submetem a vós. Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos nos céus” (Lc 10, 19-20).
Estamos chegando ao final de mais um ano em nossa vida de discípulos missionários de Jesus Cristo. Quantas coisas bonitas aconteceram! E, também, quantas lacunas, erros, limitações! O projeto pessoal de vida de quem se coloca a serviço da construção da Civilização do Amor impõe uma séria reflexão sobre a missão assumida no meio do povo. Como evangelizadores de jovens, somos convidados a nos debruçar numa significativa avaliação pastoral.
Os jovens são tesouros em nossas Comunidades! Sua presença em nossos ambientes, além de nos alegrar e nos encher de esperança, nos questiona e nos compromete. Eles têm o direito de receber adequados e atraentes espaços, instrumentos, oportunidades que os auxiliem em sua formação integral e na educação à fé.
Convido-os/as, portanto, a realizarem, neste mês de novembro, na Comunidade local, um momento especial de avaliação sobre o serviço pastoral prestado à juventude. Não precisa ser algo longo nem complexo e, sim, prático e no espírito participativo. Com a presença de representantes das várias forças evangelizadoras da juventude (Movimentos, Pastorais da Juventude, Novas Comunidades, Congregações Religiosas, Catequese de Crisma, Pastoral da Educação, Juventude Missionária, Pastoral Vocacional, Pastoral Familiar, etc.) procurem refletir sobre estas e outras questões:

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Papa Francisco elogia a teoria do Big Bang

Nesta semana, a mídia anunciou, como se fosse uma coisa revolucionária e muito inusitada, que o Papa Francisco disse que a teoria do Big Bang (que explica a origem do Universo) e a Teoria da Evolução (que explica a origem das espécies) estão corretas.
O tom de “oh, que coisa incrível!” das manchetes, somado à falta de conhecimento das massas sobre a Igreja, refletiu o sentimento de surpresa geral. Mas gente… em 1951, há mais de 60 anos (!!!), o Papa Pio XII já havia acolhido com extrema simpatia a Teoria do Big Bang, afirmando que ela era perfeitamente compatível com o ensinamento da Igreja sobre a criação do mundo pelas mãos de Deus. Maravilhado com a então chamada “Hipótese átomo primordial”, ele disse:
“Realmente parece que a ciência moderna, olhando para milhões de séculos atrás, conseguiu se tornar testemunha daquele primordial Fiat lux, pelo qual do nada irrompe, com a matéria, um mar de luz e radiação, enquanto as partículas químicas dos elementos se separam e se reúnem em milhões de galáxias.” (…)
“…com a concretude própria das provas físicas, a contingência do universo e a fundamentada dedução sobre a época em que o cosmo saiu das mãos do Criador. A criação no tempo, então; e, portanto, um Criador: Deus! É essa a voz, ainda que não explícita e nem completa, que Nós pedíamos à ciência, e que a atual geração humana espera dela.” (Discurso de Pio XII. 22/11/1951. Tradução: blog Tubo de Ensaio)
Como vocês veem, Pio XII não só aprovou a Teoria do Big Bang, como se empolgou com ela além da conta. Ele chega até mesmo a dizer que essa teoria era praticamente a prova científica da existência de Deus. Ao ouvir isso, o “pai” da teoria, o Padre – é isso mesmo, PADRE – Georges Lamaître fez chegar aos ouvidos do Papa um apelo do tipo: “Menos, Santidade… Meeeeeenos!”.
Quanto à teoria da evolução das espécies, o mesmo Pio XII, em 1950, já havia dito que, desde que mantida a devida prudência, “o magistério da Igreja não proíbe que nas investigações e disputas entre homens doutos de ambos os campos se trate da doutrina do evolucionismo” (Encíclica Humani Generis).
Temos que ser justos e dizer que ao menos a Folha de São Paulo publicou uma matéria bem ponderada, apresentando o parecer positivo de papas anteriores sobre essas teorias, como Pio XII, São João Paulo II e Bento XVI.

Voltando às declarações do Papa Francisco. Sobre a teoria da evolução, ele disse: