quinta-feira, 30 de junho de 2016

Festa Junina

Festa junina com moradores em situação de rua, em frente à Candelária promovida pela Toca de Assis e com a presença de muitos jovens da paróquia São João Batista de Rio das Pedras.






quarta-feira, 29 de junho de 2016

terça-feira, 21 de junho de 2016

Kit Peregrino é apresentado em Cracóvia

Os peregrinos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Cracóvia já sabem como estarão “equipados” para o evento. O Kit Peregrino foi apresentado na última quinta-feira, dia 16, e traz em si um design que remete aos elementos da Jornada polonesa e à misericórdia.
O Kit, desenhado com base no projeto vencedor de Hanna Talarek, inclui uma mochila disponível em três cores – azul, vermelha e amarela –, as quais serão atribuídas aleatoriamente. O seu desenho gráfico é a centelha da misericórdia, um dos elementos do logo da JMJ Cracóvia 2016.

Formato importante
Segundo a coordenadora do Setor de Design Gráfico da JMJ Cracóvia 2016, Monika Rybczyska, “quando a mochila estava sendo projetada, o gráfico e o formato eram o mais importante”.
“Para o gráfico – explica –, nós queríamos que nossa mensagem fosse consistente e que levasse em conta o tema da misericórdia e a centelha, que ‘sai de Cracóvia para o mundo inteiro’. É por isso que este elemento do logo estará na mochila”.
Em relação ao formato, a coordenadora afirma que a preocupação principal era no que diz respeito à funcionalidade. “Chegar à forma final da mochila nos tomou quase... três meses!”, recorda.

Dentro da mochila
Dentro da mochila, o peregrino encontra um terço-bracelete para rezar o Terço da Divina Misericórdia, um lenço de microfibra, um xale multifuncional para proteger do sol de julho e uma capa, caso chova.
Há ainda um guia do peregrino, um guia de Cracóvia, uma oração “Jesus eu confio em Vós”, um livro de orações “Um Livro Extraordinário sobre a Divina Misericórdia” e, dependendo do tipo de pacote escolhido, vouchers para alimentação.
Os peregrinos devem chegar a Cracóvia para a JMJ 2016 no dia 25 de julho e as atividades se realizarão de 26 a 31 de julho. As inscrições para a Jornada terminam no próximo dia 30 de junho.

Fonte: http://br.radiovaticana.va/news/2016/06/20/jmj_2016_kit_peregrino_%C3%A9_apresentado_em_crac%C3%B3via/1238550

Terço-bracelete do kit / Foto: krakow2016.com

Mochilas nas cores vermelho, amarelo e azul / Foto: krakow2016.com

Xale multifuncional para peregrinos / Foto: krakow2016.com

Capa de chuva para proteger peregrinos em caso de chuva / Foto: krakow2016.com

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Sacerdote e coroinha: mártires do Sul

Durante o 4° Encontro Nacional de Postuladores realizado no Rio de Janeiro, o cônego Alexander Mello Jaeges, da Diocese de Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul, vice postulador da causa de canonização dos beatos padre Manuel Gómez González e o coroinha Adílio Daronch, apresentou a história de dois candidatos à canonização e salientou a figura do jovem rapaz Adílio.
Adílio Daronch nasceu em 25 de outubro de 1908, em Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul. Desde cedo, Adílio manifestava predileção pelas coisas da Igreja, e depois da Primeira Comunhão começou a auxiliar como coroinha no serviço do altar. Ele era um menino alegre, porém reservado; gostava de futebol e de brincar com outras crianças.
“Ele era um adolescente que ajudava nos trabalhos de casa, que gostava de praticar esportes; tinha amizades, mas também vivia a sua fé, não como algo separado da sua vida. Isto incentiva os jovens hoje a viverem de um modo diferente no mundo: apreciando o estudo, o cotidiano e as amizades, mas fazendo uma seleção daquilo que vale a pena”, revelou.
Segundo destacou o vice-postulador, o coroinha Adílio acompanhava o padre no seu trabalho cotidiano, e muitas vezes eles saíam a cavalo. As visitas duravam normalmente um mês, tempo necessário para conseguir visitar e atender as diversas comunidades que compunham a paróquia gigantesca.
“Devido à manifestação da fé e ao anúncio do Evangelho, o padre vivia ameaçado de morte. Adílio era um jovem que sabia dos perigos e das dificuldades e, mesmo diante de tudo, o seguia nas missões,” disse cônego Alexander.
O outro candidato a santo é o padre espanhol Manuel Gómez González, que desde pequeno sonhava em ser sacerdote.
Aos 25 anos, recebeu a ordenação em sua terra natal, viajando em 1904 para Portugal, onde permaneceu como pároco até 1913, mesmo ano em que veio para o Brasil por conta de uma perseguição religiosa à Igreja Católica portuguesa.
Depois de chegar ao Rio de Janeiro, foi encaminhado para o Rio Grande do Sul, onde dois anos depois foi nomeado pároco no município de Nonoai. No local, desempenhou sua missão evangelizando o povo com dedicação.
Com bondade e paciência, o sacerdote soube cumprir seu trabalho pastoral; promoveu e encorajou o Apostolado da Oração, organizou a catequese e incentivou a participação dos fiéis nas missas e nos sacramentos. Além disso, fundou uma escola na própria casa, na qual ensinava gratuitamente crianças e adolescentes.
Nesta época, o Rio Grande do Sul passava por uma revolução e muitas paróquias já não tinham mais padres, porque foram expulsos ou já tinham sido transferidos. Padre Manuel foi determinado a atender os cristãos do sertão do Alto Uruguai, mesmo sabendo do perigo que enfrentaria. 
Em 1924, padre Manuel foi abençoar um cemitério junto ao coroinha, e havia uma emboscada preparada por soldados. No local, foram amarrados em árvores e assassinados; o sacerdote com dois tiros e o menino de 15 anos com três.
“A devoção começou logo após a morte porque o local do martírio se tornou um lugar de peregrinação com muita gente rezando e pedindo a intercessão deles”, completou o cônego.

Fonte: Jornal Testemunho de Fé, página 16