segunda-feira, 21 de março de 2016

D. Orani e jovens cariocas celebram a Jornada Diocesana da Juventude

     Neste ano em que a Igreja Católica celebra o Jubileu da Misericórdia, o tema escolhido para a Jornada Diocesana da Juventude (JDJ), a dimensão diocesana da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), foi “Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia” (Mt 5,7). O evento foi realizado em uma das Portas Santas do Ano Jubilar, o Santuário da Penha, na Penha, no último sábado, dia 19 de março. O objetivo do encontro foi também preparar os jovens para a 31ª JMJ, que acontecerá em julho deste ano na cidade de Cracóvia, na Polônia.
         O arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, participou do evento, que contou com a bênção dos ramos – uma vez que o evento foi realizado um dia antes do Domingo de Ramos, como tradicionalmente acontece –, com a procissão e missa presidida por Dom Orani. Além disso, a Jornada Diocesana da Juventude também proporcionou aos jovens cariocas um espetáculo teatral e animação ficou por conta da Comunidade Bom Pastor.
     O bispo animador da Pastoral da Juventude, Dom Antonio Augusto Dias Duarte, o assessor eclesiástico do Setor Juventude, padre Jorge Carreira, e o assessor eclesiástico da Pastoral da Juventude, padre Antônio Augusto da Silva Bezerra, também participaram do momento.

Fotos: Carlos Moioli

Fonte: http://arqrio.org/noticias/detalhes/4192/cardeal-tempesta-e-jovens-cariocas-celebram-a-jornada-diocesana-da-juventude

            




quinta-feira, 17 de março de 2016

Voluntária brasileira incentiva inscrição na JMJ de Cracóvia

            A nossa convidada hoje no espaço Juventude é Michele Magalhães. Baiana de Senhor do Bonfim, ela é voluntária e missionária em Cracóvia. Michele é referência para os peregrinos de língua inglesa que ligam para o setor de inscrições da JMJ 2016.

>> Ouça a entrevista

            Ela fala sobre as dúvidas mais comuns que os peregrinos têm e de como é possível pedir auxílio ao fundo de solidariedade. No final, Michele “lamenta” não ter conhecido antes a Jornada Mundial da Juventude: “se tivesse conhecido, teria participado desde pequena”, disse a voluntária que esteve nas edições de Madri e do Rio de Janeiro.
            “Eu gostaria de motivar ainda mais os peregrinos que sonham em vir para que façam sua inscrição. E que, com alegria, motivem cada vez mais outros jovens para não perder essa oportunidade. Por mais que a situação financeira não seja tão fácil, quando a gente pede a Deus a graça e se decide, com certeza, esses jovens também poderão vir. Então, que os jovens formem seus grupos e não deixem de experimentar essa graça no próximo ano”.

Foto: Rádio Vaticano

Fonte: http://arqrio.org/noticias/detalhes/4174/voluntaria-brasileira-incentiva-inscricao-na-jmj-de-cracovia
             

quarta-feira, 9 de março de 2016

Jornada Diocesana da Juventude 2016

Neste ano em que a Igreja Católica celebra o Jubileu da Misericórdia, o tema escolhido para a Jornada Diocesana da Juventude (JDJ), a dimensão diocesana da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), foi “Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia” (Mt 5,7). O evento acontecerá em uma das Portas Santas do Ano Jubilar, o Santuário da Penha, na Penha, no dia 19 de março. O objetivo é preparar os jovens para a 31ª JMJ, a acontecer em julho deste ano na cidade de Cracóvia, na Polônia.
As atividades terão início com a bênção dos ramos – uma vez que o evento será um dia antes do Domingo de Ramos, como tradicionalmente acontece – e uma procissão, cuja concentração será na Igreja Bom Jesus da Penha, na Penha, às 15h. De lá, os jovens seguirão para o santuário. Além da missa presidida pelo arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, haverá teatro e a animação será da Comunidade Bom Pastor.
O bispo animador da Pastoral da Juventude, Dom Antonio Augusto Dias Duarte, o assessor eclesiástico do Setor Juventude, padre Jorge Carreira, e o assessor eclesiástico da Pastoral da Juventude, padre Antônio Augusto da Silva Bezerra, também participarão do momento.

Bem-aventuranças e Ano Jubilar
As Bem-aventuranças vêm sendo trabalhadas como temas das jornadas desde 2014, quando se meditou sobre a quinta delas: “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu” (Mt 5,3). A sugestão foi do Papa Francisco, que este ano escolheu a bem-aventurança da misericórdia para que a JMJ também estivesse incluída nas ações para este Ano Jubilar.
“Levai a chama do amor misericordioso de Cristo – de que falava São João Paulo II – aos ambientes da vossa vida diária e até aos confins da terra. Nesta missão, acompanho-vos com os meus votos de todo o bem e as minhas orações, entrego-vos todos a Virgem Maria, Mãe da Misericórdia, nesta última etapa do caminho de preparação espiritual para a próxima JMJ de Cracóvia”, incentivou o Sumo Pontífice em sua mensagem para a 31ª JMJ, publicada em agosto de 2015.
O padre Jorge Carreira explicou que a Jornada é um momento de encontro do bispo diocesano e dos padres com os jovens, que acontece desde a década de 80, por instituição do Papa João Paulo II. “Neste ano de 2016, somos convocados a estarmos presentes, fazendo a diferença, acolhendo e refletindo sobre a mensagem do nosso Papa. Não podemos perder a oportunidade de viver esse novo tempo que o Senhor está preparando para a juventude: o tempo da misericórdia”, exortou ele.

Fonte: http://arqrio.org/noticias/detalhes/4143/jornada-diocesana-da-juventude-2016

quarta-feira, 2 de março de 2016

Questões nevrálgicas

D. Antonio Augusto Dias Duarte
Presidente da Comissão de Promoção e Defesa da Vida da Arquidiocese do Rio de Janeiro


Há questões que tocam as “terminações nervosas” da inteligência e da consciência das pessoas, que têm uma preocupação crescente com o que está acontecendo no Brasil e no mundo.
As notícias sobre a saúde pública e a segurança urbana, sobre a economia e os personagens da política, da Igreja Católica e de diversas instituições religiosas, etc. chegam diariamente a essas “terminações”, e confundem as mentes de pessoas que querem o bem do nosso país e esperam dos governos uma ordem mundial mais justa e pacífica.
Muitas pessoas, atualmente, sentem a dor aguda da perplexidade, ou a dor latejante da desesperança, ou a dor intermitente da incerteza, e, sobretudo, a forte e irradiante dor da dúvida: tudo que está acontecendo e que está sendo noticiado deve ser aceito ou não como verdadeiro e como um sinal do progresso da humanidade?
É preciso concordar que, a “doença do verão”, a Zika, que está assustando a população brasileira – especialmente as mães que estão gestando seus filhos ou que já deram a luz crianças com microcefalia –, segue as explicações dadas pelos governantes, pelo Ministério da Saúde do Brasil, pelas organizações internacionais (OMS, ONU), ou essas palavras explicativas serão mais uma das várias formas de manipulação da mente do nosso povo?
Deve-se assistir, como espectador atônito e indignado, as várias iniciativas de ONGs abortistas e as estratégias de fundações internacionais, que já estão se movimentando, a fim, de legitimar – juridicamente – mais uma permissão do aborto para essas crianças com microcefalia, cujo diagnóstico só é feito no último trimestre da gravidez?
Deve-se ficar passivo diante de reportagens geradas em agências internacionais de notícias e reproduzidas na mídia nacional, e que lançam no ar poeiras de dúvidas sobre a amizade sincera e pura de São João Paulo II com uma médica e filosofa polonesa desde que era arcebispo de Cracóvia?
É preciso ficar calados e omitir-se diante de tantas e tantas declarações feitas por pessoas do mundo político, artístico e até mesmo eclesiástico, que só confundem as consciências, sobretudo a dos jovens, desorientado-as sobre os valores fundamentais da ética, que constroem o caráter humano e, consequentemente, edificam uma sociedade mais humanizada e humanizadora?
Valores como a dignidade da pessoa humana, a inviolabilidade e a sacralidade da vida humana, o significado e a riqueza presente na sexualidade humana, a grandeza e a beleza da família construída sobre o amor total, fiel e fecundo entre um homem e uma mulher, a educação integral da mente, do coração e da liberdade das crianças, dos jovens, a indiscutível e inegável formação religiosa de cada cidadão, com toda a força das verdades e da ética que ensinam os diversos credos, etc., são as questões nevrálgicas, que tocando as “terminações nervosas”, fazem sofrer muitas pessoas, muitas vezes por causa da falta de palavras claras, orientadoras e firmes sobre cada um desses bens humanos e culturais.
Muitas das questões nevrálgicas que afligem grande parte do povo brasileiro da atualidade exigem atitudes corajosas, e entre elas vale a pena destacar a coragem de repelir as ideias falsas com ideais verdadeiros e atraentes.
Um desses ideais é para o de procurar, encontrar e formar homens e mulheres, adultos e jovens, que não queiram ser só pessoas corretas, mas que queiram ser líderes católicos, que aspirem ser pessoas de caráter, comprometidas, articuladas e bem unidas, a fim de criarem, todos juntos, uma força tarefa contra a cultura dominante de morte, contra o secularismo dominante, contra a ditadura do Relativismo, contra as ideologias destruidoras da família, contra a intolerância e perseguição religiosa, para que haja culturas e políticas favoráveis ao bem comum do Brasil e da sociedade mundial.
Trata-se de ter e de aumentar o número de homens e de mulheres, de famílias e de instituições de ensino, de paróquias e de movimentos e novas comunidades, preocupados e decisivamente ocupados em mudar a opinião pública, as políticas públicas, a educação publica, a moralidade pública, através de líderes bem formados na religião e nos valores morais.
Que pedagógica a inscrição gravada numa tábua de argila babilônica do século XI antes de Cristo: “A juventude de hoje está corrompida até o coração. É má, ateia e preguiçosa. Jamais será o que deveria ser, nem será capaz de preservar a nossa cultura”.
O império da Babilônia, bem como os grandes impérios da história, ruíram não por questões epidérmicas, mas por questões nevrálgicas, tais como a degradação moral da família, o desprezo moral pela vida, a corrupção das autoridades civis e religiosas, e, sobretudo, pela carência de líderes corajosos, religiosos comprometidos com a construção de um mundo melhor.