quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Caminho de Iniciação ao Matrimônio

 

Atenção, noivas e noivos!


Se você está de casamento marcado para os meses de fevereiro e março de 2021, a Pastoral Familiar do Vicariato Suburbano está oferecendo o EPVM pelo método CIM - Caminho de Iniciação ao Matrimônio


- Serão 10 encontros totalmente online.
- Turmas iniciando em novembro de 2020.
- Encontros com duração máxima de 1h20.
- Certificação ao final dos encontros.


Investimento: R$ 15,00 (aquisição do livro base para os encontros).


Inscrição pelo link: https://abre.ai/metodocim


domingo, 25 de outubro de 2020

Ir. Maria Mainetti pediu a Cristo por nós, diz jovem que a assassinou em ritual satânico

 


Enquanto a matávamos, “ela nos perdoava”, é o testemunho de Milena, a então adolescente que, com outras duas jovens, assassinou a irmã Maria Laura Mainetti em um ritual satânico há 20 anos.

A religiosa foi assassinada com 19 facadas na noite de 6 para 7 de junho de 2000, em Chiavenna, por três moças, duas de 17 anos e uma de 16, durante um rito satânico.

Enquanto morria, encontrou forças para rezar pelas jovens e perdoá-las. Esta informação foi revelada nos interrogatórios às assassinas, que disseram que Ir. Maria Laura disse antes de morrer: “Senhor, perdoa-lhes”.

A primeira ideia do assassinato não era 19 facadas, mas 18, seis cada uma pelo "número da besta" (666) de que fala o livro do Apocalipse.

Originalmente, o alvo do ritual satânico era um sacerdote, Mons. Ambrogio Balatti, que era o arcipreste de Chiavenna San Lorenzo. As jovens desistiram de matá-lo porque viram que ele era grande e isso as complicaria. Por isso, finalmente, decidiram matara a religiosa a quem vigiaram por vários meses, de acordo com um meio de comunicação local.

Em 6 de junho de 2000, a religiosa recebeu um telefonema no convento por volta das 23h50, em que uma jovem lhe pedia ajuda. Irmã Maria Laura informou ao arcipreste, Mons. Ambrogio, que ia encontrar a menina.

Conforme descreveu outro jornal local, o ataque começou com um golpe de tijolo na cabeça de Ir. Maria Laura e, durante o homicídio, tocavam algumas canções de Marilyn Manson, um polêmico músico norte-americano que tem entre seus álbuns um intitulado "Anticristo Superstar".

As jovens esfaquearam a religiosa com uma faca de cozinha depois de passar várias horas bebendo cerveja em um bar de uma pequena cidade.

Ambra Gianasso, Milena De Giambattista e Verónica Pietrobelli foram declaradas culpadas da morte e condenadas à prisão.

Alguns anos depois, saíram da prisão e participaram de programas de serviço comunitário. Agora, com novas identidades, puderam reconstruir suas vidas.

Ambra estudou direito na universidade, Verónica coordena uma creche, é casada e tem dois filhos, e Milena esteve em uma comunidade para viciados coordenada por Pe. Antonio Mazzi.

De fato, Pe. Mazzi disse que Milena "tem plena consciência do que fez e que ao mesmo tempo está arrependida e convicta de que pode renascer e se recuperar".

De acordo com a mídia local, Milena foi a única das três jovens que voltou uma vez a Chiavenna para ser testemunha no casamento de sua irmã, fato que gerou muitas polêmicas.

Por sua vez, os sobrinhos de Irmã Maria Laura, Stefano e Marcellina Mainetti, destacaram que a futura Beata perdoou suas assassinas e disseram que se unem “à oração e à memória de quem a amou”.

“O vazio que deixou em nossa família continua intransponível hoje. A memória dela vive em nossos corações. Foi uma pessoa acolhedora e devota, dedicou-se sem reservas aos outros. Deixou uma marca indelével na vida de todos aqueles que a conheceram”, disseram os filhos de Giovanni, irmão da religiosa.

Além disso, o Bispo de Como, Dom Alessandro Maggiolini destacou que “as pessoas simples já perceberam uma aura de santidade” e acrescentou que “não é por acaso que se entregam a Deus por intercessão desta vítima e que enfeitam o local do crime com flores frescas”.

Foi o que indicou Dom Maggiolini no prefácio do volume “Maria Laura Mainetti. A Irmã de Chiavenna”, escrita em 2005 por Ir. Beniamina Mariani, e que inclui vários testemunhos, como o de Milena.

Milena escreveu também à comunidade das religiosas de Chiavenna e reconheceu que “nós a enganamos com uma armadilha e depois a matamos e, enquanto fazíamos isso, ela nos perdava”.

“Eu só posso manter uma memória de amor dela. Além disso, isso me permitiu acreditar em algo que não é Deus nem Satanás, mas uma simples mulher que venceu o mal”, assinalou Milena, acrescentando que “agora encontro nela consolo e graça para suportar tudo. Sempre rezo e tenho certeza de que ela vai me ajudar a ser uma pessoa melhor”.

Por sua vez, a superiora geral da congregação, Ir. Ketty Hiriart-Urruty, disse em uma carta enviada a todas as irmãs da congregação para anunciar a morte de Ir. Maria Laura que, “da vida desta irmã brota um manancial, um jorro de vida evangélica”, e acrescentou que “este manancial nos fala da nossa consagração, da nossa vida ofertada à Trindade, do nosso desejo de nos identificarmos com Jesus Cristo, da nossa opção pelos mais pobres, das feridas da vida”.

“Isso nos leva às origens da Congregação. Demonstrou que o nosso carisma está vivo e é muito atual… Com este estilo de amor e de entrega, deu-se a si mesma, sem cálculos, exatamente como quem sabe que tudo o que possui é dom de amor, que deve ser compartilhado e fazer frutificar”, advertiu Ir. Ketty Hiriart-Urruty.

Entre os testemunhos das religiosas de sua Congregação, Ir. Beniamina Mariani destacou que “nutria uma predileção particular pelos jovens. Sentia-se à vontade com eles e gostava e sentia prazer nos encontros programados e nos casuais”. “Só Deus pode saber o quanto se sacrificou pelos jovens!”.

“Encontros, colóquios, acampamentos, jornadas mundiais da juventude, catequese, acompanhamento individual”.

Em um de seus escritos, Ir. Maria Laura Manietti rezou: “Dá-me os teus sentimentos, Jesus, os sentimentos das Bem-aventuranças: o pobre que se confia, se abandona, o filho que se sente amado, a aflição que é a participação na vida de Cristo e é salvação, a misericórdia, a benevolência, a pureza de corpo e coração, a humildade”.

Irmã Maria Laura, cujo primeiro nome era Teresina, nasceu em Colico, Lecco (Itália), em 20 de agosto de 1939.

No momento de sua morte era superiora da Comunidade das Filhas da Cruz, no Instituto Maria Imaculada de Chiavenna.

A Santa Sé promulgou o decreto de beatificação em 19 de junho.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticias/assassinou-religiosa-em-ritual-satanico-ir-maria-mainetti-pediu-a-cristo-por-nos-41733#.X5LP-e0eQ6Q.whatsapp

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

8 dados fascinantes da vida de Carlo Acutis

 


Carlo Acutis, adolescente italiano que faleceu aos 15 anos por causa de leucemia e que é conhecido como o “Ciberapóstolo da Eucaristia”, será beatificado no dia 10 de outubro, em Assis (Itália). Nesta nota, apresentamos 8 dados fascinantes sobre sua vida.


1.- Tinha uma predisposição natural ao sagrado

Antonia Salzano, mãe do futuro beato, afirmou ao jornal Corriere della Sera que em seu filho havia uma predisposição natural para o sagrado e que aos três anos o pequeno Carlo começou a pedir que ela o levasse à igreja para saudar Jesus e costumava pegar flores para levar à Virgem. Além disso, aos sete anos, pediu para receber a Eucaristia e fez a primeira comunhão. Carlo me salvou. Eu era analfabeta na fé”, afirmou a mãe.

2.- Sua babá polonesa encorajou sua vida de fé

Assim, a mãe relatou que nem ela nem o marido eram católicos praticantes, porém, o menino descobriu a fé graças a sua babá polonesa, uma católica muito devota de São João Paulo II. A jovem se chamava Beata.

3.- Foi voluntário em refeitórios sociais

Pelas tardes, costumava sair para levar comida e bebidas quentes às pessoas em situação de rua. Seu exemplo converteu um funcionário de sua família que era hindu ao catolicismo.


A mãe relatou que Carlo servia "nas mesas dos pobres, das Irmãs de Madre Teresa de Calcutá em Baggio e dos Capuchinhos onde servia como voluntário".

4.- Previu sua própria morte

A mãe relatou que “poucos dias depois do funeral, ao amanhecer fui acordada por uma voz: 'Testamento'. Fiz uma revisão em seu quarto, estava pensando em encontrar algum escrito. Nada. Liguei o computador, o instrumento que ele preferia. Na área de trabalho havia um pequeno vídeo gravado por ele mesmo em Assis três meses antes: 'Quando eu pesar 70 quilos, estou destinado a morrer'”.

5.- Previu que sua mãe teria gêmeos

Carlo, que era filho único, previu que sua mãe teria gêmeos, embora estivesse prestes a completar 40 anos. Em 2010, quando Antonia Acutis tinha 43 anos, deu à luz uma menina e um menino: Francesca e Michele.

6.- Seu corpo foi encontrado incorrupto

Sua mãe revelou que em 23 de janeiro de 2019, mais de dez anos após sua morte, seu corpo foi encontrado incorrupto.

“Eu estava lá e meu marido não queria ver. Ele ainda era nosso garoto alto de 1,82, só tinha a pele um pouco mais escuta, com todos os cabelos pretos e cacheados. O mesmo peso, esse que havia predito sozinho”, disse a mãe segundo informa o jornal italiano.

Em declarações a ACI Prensa/EWTN, o reitor do Santuário do Despojamento de Assis, Pe. Carlos Acácio Gonçalves Ferreira, destacou que atualmente o corpo “está muito completo, não intacto, mas completo. Preserva todos os órgãos”.

“Já fizeram trabalhos sobre o rosto, mas é bonito que pela primeira vez na história será possível ver um santo vestido de calça jeans, tênis e moletom. Isso é uma grande mensagem”, acrescentou.

7.- Pediu para ser enterrado em Assis

Carlo pediu para sua mãe que fosse enterrado em Assis. Agora o seu corpo repousa no Santuário do Despojamento, onde os fiéis poderão venerá-lo para sempre.

A mãe de Carlo contou ao Corriere della Sera que a família “tinha uma casa em Umbria. Uma placa indicava que novos espaços estavam à venda no cemitério comunitário. Perguntei a Carlo o que pensava. "Seria muito feliz em terminar aqui". Seu corpo intacto foi posteriormente levado para o Santuário do Despojamento, onde agora os fiéis poderão venerá-lo para sempre”.

8.- Seu coração conserva-se em uma custódia

Seu coração está preservado em uma custódia na Basílica Papal de São Francisco de Assis. A mãe de Carlo disse ao jornal italiano que após a morte de seu filho “queríamos doar seus órgãos, mas não foi possível, disseram-nos que estavam comprometidos pela doença. No entanto, e em um belo paradoxo, o coração estava perfeito e ficará em uma custódia na Basílica papal de São Francisco de Assis”.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticias/8-dados-fascinantes-da-vida-de-carlo-acutis-70990#.X3svTISkiek.whatsapp