quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

“O Senhor quer transformar você em um jovem adorador”



A última Vigília dos Jovens Adoradores do ano, que aconteceu na última sexta-feira, dia 15 de dezembro, na paróquia de Sant’Ana, Centro do Rio, teve um clima especial. Além de preparar os jovens para o Natal, o tema “Viemos Adorá-lo”(MT2,2) quis relembrar a primeira jornada dirigida pelo Papa Bento XVI, em 2005, na Alemanha, e convidar a todos os jovens presentes a louvar a Cristo Jesus.

A organização ficou a cargo da comunidade Shalom, que contou a história do Beato João Paulo II, patrono dessa 14ª edição. A missa foi presidida pelo bispo auxiliar do Rio de Janeiro Dom Nelson Francelino, e a procissão de entrada teve a presença de 22 jovens representando comunidades católicas.

Na homilia, Dom Nelson Francelino falou da necessidade de nos prepararmos para acolhermos da melhor forma os peregrinos que virão:
- Os jovens cariocas estão perdidos nas drogas e sem rumo e os jovens católicos devem dar testemunhos e resgatar essa juventude, argumentou Dom Nelson.
Em entrevista após a celebração da Eucaristia, Dom Nelson se mostrou confiante quanto à preparação da jornada:
- O tempo urge e já estamos entrando no ano tão esperado. Mas eu quero crer que tudo que podia ser feito já fizemos, agora é rezar e confiar na graça, principalmente nessa época de Natal, em que precisamos ser sinal de esperança, animou o bispo.

Na pregação, Alexandre Bastos, da Comunidade Pequeno Rebanho, ressaltou a importância do estudo do Youcat:
- Não existe meia verdade, se é meia, não é verdade. E o Catecismo Jovem da Igreja Católica nos ajuda a encontrá-la, justificou Alexandre. 

De forma bem dinâmica, o missionário Cassio Meirelles, da Canção Nova, mostrou para os jovens que a missão de fazer os peregrinos encontrarem a Deus é do Rio de Janeiro:
- Se você quer assumir a JMJ, saiba que os peregrinos vão receber o que nós experimentarmos aqui hoje. É, sim, nossa essa responsabilidade, encorajou.

Paloma Llado Garcia-lomas, voluntária internacional, chegou da Espanha há três meses para servir no setor de Atos Culturais. Irreverente, ela revelou onde se inspira para o serviço na igreja:
- Essa é a minha primeira vigília. Eu gostei de ver tantos jovens reunidos dedicando uma noite de sexta-feira para rezar. A minha alegria no trabalho é inspirada na adoração, revelou.

Thomaz Morkos, do Movimento Internacional de Apostolado Regnum Christi, veio acordar os jovens para um momento único de conversão:
- Sabe quando você está no lugar certo, na hora certa e com as pessoas certas? Pois é esse o momento que vocês estão presenciando aqui. Vamos sair dessa igreja com o coração ardendo pela evangelização. Se você hoje ainda olha para a sua vida e ainda não vê um homem ou uma mulher, você precisa adorar mais, disse Thomaz.

Um dos momentos mais marcantes da vigília foi a adoração conduzida pelo Pe André L.C., que comemorava um ano de sacerdócio. Enquanto o Santíssimo passeava pela igreja, as vozes ecoavam alto o nome de Jesus.

O Ministério Linguagem dos Anjos animou o restante da vigília.
- É a segunda vez que tocamos aqui, isso nos faz sentir dentro da jornada, refletiu a baterista Raffaela Ponte.

O designer Filipe Teixeira, da pastoral juvenil da Diocese de Lisboa, também é voluntário internacional:
- Estou aqui há um mês e já vivi muita coisa. Hoje puder ver a riqueza da igreja no Brasil pelas diferentes expressões de músicas, orações e danças. O fato de produzir para um evento tão grande, tem se tornado menor. E minha pretensão nunca foi me tornar melhor, apenas uma pessoa diferente, contou Filipe.

Geovane Dantas e o Ministério Jovem da Diocese de Nova Iguaçu já se tornaram referências nas vigílias. E nesta não podia ser diferente: eles ensinaram coreografias e fizeram a igreja toda dançar:
- Eu descobri que além de dançar eu também motivava outras pessoas. Eu e meu grupo já nos inscrevemos no Festival da Juventude, para mostrar nossa arte. A ideia é jogar o fogo e ele se alastrar, como faz o Espírito Santo, afirmou.
O jovem, que só faltou a uma vigília, afirmou que sua presença é certa na próxima:
- A cada adoração, eu consigo perceber algo diferente, mas não é em Jesus, é Jesus fazendo algo diferente em mim, completou Geovane.

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