O Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, fala sobre a troca de experiências entre os bispos.
Quando fui nomeado para o Rio de Janeiro, uma das minha primeiras atitudes foi convidar Dom Odilo, de São Paulo, para discutir desafios comuns de nossas arquidioceses, com áreas predominantemente metropolitanas.
Já no início vimos a necessidade de convidar outras arquidioceses que têm áreas metropolitanas, como Belo Horizonte e Salvador. Agora, também convidamos Porto Alegre, Brasília e Recife. É uma reunião informal. Apenas troca de experiências. Já houve encontros em São Paulo e Rio de Janeiro, um calendário e a discussão do tema.
No encontro realizado no Rio, ano passado, discutimos a importância da evangelização na grande cidade, e falamos da experiência da iniciação cristã de jovens e adultos. O tema teve continuidade no encontro do dia 21 de maio, em São Paulo, com a apresentação da coordenadora arquidiocesana da Iniciação Cristã do Rio, Irmã Lúcia. Ela fez muito bem, mostrando qual é a preocupação do aprofundamento da fé das pessoas. Depois, discutimos o assunto, principalmente o que vem antes da Iniciação Cristã, que é a primeira evangelização, o primeiro anúncio. Cada arquidiocese presente contou suas experiências.
Falamos sobre a Jornada Mundial da Juventude, não tanto em relação ao aspecto organizativo, mas por aquilo que significa, que simboliza enquanto também evangelização.
Sobre a Iniciação Cristã entendemos que é o passo seguinte ao primeiro momento. Ela pressupõe o pré-catecumenato, o primeiro anúncio. E esse primeiro anúncio talvez seja o mais importante e necessário agora, diante do mundo em mudança. Porque depois a Iniciação Cristã vai levar aquele que está se aproximando da Igreja a ser bem acolhido, a ter um acompanhamento personalizado e a viver a sua fé profundamente.
Dom Orani João Tempesta
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