segunda-feira, 12 de maio de 2014

Solidariedade e Vocações

        Desde 2012, com a 50º Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), todas as dioceses do país deram um importante passo para garantir a boa formação dos seminaristas, começando com o projeto “Comunhão e Partilha”. Passados dois anos, reunidos na mesma assembleia, os bispos voltam a refletir a temática de auxílio às vocações.
Dentre os temas debatidos durante 52ª edição da Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida, o projeto “Comunhão e Partilha” foi exposto pelo bispo da diocese de Parnaíba, no Piauí, Dom Alfredo Schäffler, na tarde do dia 7 de maio. A iniciativa tem o compromisso de arrecadar fundos para a formação de seminaristas de lugares menos favorecidos financeiramente. A Arquidiocese do Rio também é uma das aliadas do projeto. Mensalmente, parte da arrecadação geral é destinada a CNBB para dar continuidade à missão.
Segundo o procurador da Arquidiocese do Rio, Candido Feliciano da Ponte Neto, a iniciativa proporcionará que todos os seminaristas recebam uma boa formação durante o período que cursam filosofia e a teologia.

“Da receita ordinária da arquidiocese é destinado a CNBB um percentual relativo a 1%. Pelo que sabemos, essa nossa contribuição unida com todas as dioceses do Brasil, tem ajudado muito na formação dos seminaristas e na manutenção dos seminários”, disse.
Durante o encontro, foi realizada uma prestação de contas aos bispos presentes de todas as verbas angariadas para o projeto, como também ao seu destino final.
Primeiros passos
Criada em maio de 2012, a Comissão Especial para a Solidariedade entre as Dioceses é presidida por Dom Alfredo. Desde então, ficou acordado que todas as dioceses brasileiras destinariam a CNBB 1% de sua renda para a criação de um fundo destinado a ajudar na formação dos candidatos a vida sacerdotal.
O trabalho teve início depois de realizado um levantamento das dioceses e prelazias que não têm recursos para custear plenamente a formação de seus seminaristas, elas foram divididas em grupos: o grupo A, com renda mensal até R$ 10 mil; o grupo B, com renda mensal acima de R$ 10 mil e abaixo de R$ 20 mil, e o grupo C, com arrecadações até o valor de R$ 30 mil.
Na CNBB, a Comissão encarregada de administrar e supervisionar o fundo de solidariedade faz o repasse ao seminário/casa de formação, no valor de dois salários mínimos, em benefício de cada seminarista pertencente às dioceses e prelazias do Grupo A, um salario mínimo e meio aos do grupo B, e um salário aos do grupo C.
“O Catolicismo precisa da presença de padres que partem o Pão da Eucaristia, que perdoam os pecados e que transmitem uma vida de Deus através do Batismo e dos demais sacramentos. A Igreja, ao longo desses 2 mil anos, sempre foi conduzida por pastores que vinham anunciar a palavra de Deus e a celebrar a vivencia da fé. Por isso, é importante dar uma boa formação aos futuros padres”, frisou Dom Alfredo Schäffler.

Fonte: www.arqrio.org.br

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