Desde 2012, com a 50º Assembleia Geral da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), todas as dioceses do país deram um
importante passo para garantir a boa formação dos seminaristas, começando com o
projeto “Comunhão e Partilha”. Passados dois anos, reunidos na mesma
assembleia, os bispos voltam a refletir a temática de auxílio às vocações.
Dentre os temas debatidos durante
52ª edição da Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida, o projeto “Comunhão e
Partilha” foi exposto pelo bispo da diocese de Parnaíba, no Piauí, Dom Alfredo
Schäffler, na tarde do dia 7 de maio. A iniciativa tem o compromisso de
arrecadar fundos para a formação de seminaristas de lugares menos favorecidos
financeiramente. A Arquidiocese do Rio também é uma das aliadas do projeto. Mensalmente,
parte da arrecadação geral é destinada a CNBB para dar continuidade à missão.
Segundo o procurador da Arquidiocese
do Rio, Candido Feliciano da Ponte Neto, a iniciativa proporcionará que todos
os seminaristas recebam uma boa formação durante o período que cursam filosofia
e a teologia.
“Da receita ordinária da
arquidiocese é destinado a CNBB um percentual relativo a 1%. Pelo que sabemos,
essa nossa contribuição unida com todas as dioceses do Brasil, tem ajudado
muito na formação dos seminaristas e na manutenção dos seminários”, disse.
Durante o encontro, foi realizada
uma prestação de contas aos bispos presentes de todas as verbas angariadas para
o projeto, como também ao seu destino final.
Primeiros passos
Criada em maio de 2012, a Comissão Especial
para a Solidariedade entre as Dioceses é presidida por Dom Alfredo. Desde
então, ficou acordado que todas as dioceses brasileiras destinariam a CNBB 1%
de sua renda para a criação de um fundo destinado a ajudar na formação dos
candidatos a vida sacerdotal.
O trabalho teve início depois de
realizado um levantamento das dioceses e prelazias que não têm recursos para
custear plenamente a formação de seus seminaristas, elas foram divididas em
grupos: o grupo A, com renda mensal até R$ 10 mil; o grupo B, com renda mensal
acima de R$ 10 mil e abaixo de R$ 20 mil, e o grupo C, com arrecadações até o
valor de R$ 30 mil.
Na CNBB, a Comissão encarregada de
administrar e supervisionar o fundo de solidariedade faz o repasse ao
seminário/casa de formação, no valor de dois salários mínimos, em benefício de
cada seminarista pertencente às dioceses e prelazias do Grupo A, um salario
mínimo e meio aos do grupo B, e um salário aos do grupo C.
“O Catolicismo precisa da presença
de padres que partem o Pão da Eucaristia, que perdoam os pecados e que
transmitem uma vida de Deus através do Batismo e dos demais sacramentos. A
Igreja, ao longo desses 2 mil anos, sempre foi conduzida por pastores que
vinham anunciar a palavra de Deus e a celebrar a vivencia da fé. Por isso, é
importante dar uma boa formação aos futuros padres”, frisou Dom Alfredo
Schäffler.
Fonte: www.arqrio.org.br
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