quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Papa Francisco chega à Coreia do Sul

Padre Federico Lombardi é direto: o Papa está bem e satisfeito com a sua recepção no primeiro dia de sua viagem à Coréia do Sul.

Particularmente apreciado - diz ele - foi a presença da Presidente da República no aeroporto, pois nem sempre os chefes de estado chegam até a escada do avião. Esta presença indica o valor que o povo, não só católico, dá a esta visita.
O Papa ficou agradecido também pela presença de alguns leigos no aeroporto, incluindo os descendentes dos mártires que serão beatificados em breve. Este sinal foi visto como uma exaltação da família na Coréia, de acordo com a tradição cristã.
Após a chegada, o Papa foi para a Nunciatura, onde celebrou a Eucaristia na presença de um pequeno número de fiéis, incluindo religiosas.
O Papa também pregou, em italiano e espanhol, como em Santa Marta, não desistiu de sua breve homilia diária.
O discurso da presidente foi muito apreciado porque ela reconheceu o papel da Igreja no desenvolvimento do país. Infelizmente, emergiu também o sofrimento da separação, há quase 70 anos, das duas Coreias. Portanto, é importante o empenho pela reconciliação e pela paz.
O Santo Padre, referindo-se à tradição dos últimos Pontífices, especialmente João Paulo II,  associou a construção de uma paz verdadeira à restauração de uma justiça autentica.
No encontro com os bispos, Francisco alertou sobre os riscos da mundanidade do clero e como esse fenômeno pode reduzir o cuidado e a atenção efetiva e afetiva para com os pobres e necessitados, rebaixando a missão da Igreja no mundo.
Padre Lombardi justificou a ausência do cardeal Fernando Filoni, Prefeito da Propaganda Fide, enviado pelo Papa ao Iraque. O cardeal enviou uma mensagem aos jornalistas, da cidade de Erbil, onde estava ontem.
O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé disse também que o Santo Padre está tomando medidas através de ações de caridade para aliviar o sofrimento dos refugiados cristãos na antiga Babilônia. Para os Bispos do Oriente Médio é como se tivesse nascido uma estrela de esperança. O Cardeal Filoni logo encontrará, no curso de sua missão, o chefe de Estado do Iraque.
Por fim, revelou a presença discreta de alguns jovens da República Popular da China que, apesar da relutância de seu governo, quiseram participar da Viagem Apostólica do Papa Francisco na Ásia.
Amanhã, 15 de agosto, solenidade da Assunção, feriado nacional pela Libertação da Coreia em 1945, Francisco viajará para Daejeon, onde celebrará a Santa Missa, no estádio de futebol, em seguida, almoçará no Seminário Maior com uma delegação de jovens que participam da Sexta Jornada da Juventude da Ásia antes de encontrar-se com todos no Santuário de Solmoe, lugar que recorda o martírio de Santo André Kim.
Fonte: Zenit (Agência Católica de Notícias)

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