quarta-feira, 26 de junho de 2013

Formações, debates e orações estão no roteiro do preparação para JMJ

     

     Com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) chegando, alguns itens são essenciais para levar na mala, como um par de chinelos, tênis, produtos de higiene pessoal. Mas ainda mais importante é ir para a JMJ com uma bagagem de preparação, com partilha, meditação, debate e reflexão sobre o que é esse encontro de fé e como ele pode servir para nossa união maior com Deus e os irmãos em favor de todos. Os jovens se prepararam de diferentes maneiras para poder participar melhor da JMJ, que espera receber cerca de 2 milhões de jovens na missa de encerramento em Guaratiba com o papa Francisco. Um bom instrumento para reflexão é a mensagem enviada pelo bispo emérito Bento XVI em preparação para a JMJ. O texto-base da Campanha da Fraternidade 2013, dedicada à juventude, também auxilia muito na preparação dos pequenos grupos para o encontro com milhares de jovens e, em especial, para pensar como viver a evangelização juvenil com os frutos que a jornada pode gerar.
    A Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) preparou dois subsídios (para jovens e para adultos) de preparação, com sugestões de encontros para pensar e rezar à luz do convite da Jornada de ir e fazer discípulos a todos os povos. Muitos outros documentos foram feitos, outros vários traduzidos. Vale a pena buscar conhecer, ainda dá tendo de se aprofundar e melhorar sua participação na JMJ. Isabella Pimenta, 23 anos, mora em Curitiba (PR) e vai participar da jornada pela primeira vez. Com a JMJ de Madri ela começou a pesquisar mais sobre o evento e se deu conta da “intensidade” do encontro. Depois de conhecer mais a jornada, ela convidou amigos e agora o grupo da paróquia já tem 31 pessoas.
       — Todos hoje estão a mil, estamos aflitos de felicidade esperando o dia de entrar no ônibus.
   O grupo dela se reúne uma vez por mês para se formar com o subsídio da JMJ e uma cartilha feita pela arquidiocese de Curitiba e também todo mês faz adoração, junto com a comunidade paroquial.
  — Espero me renovar espiritualmente, voltar para a minha paróquia e mostrar esse Deus e fazer cada pessoa sentir um pouco que seja do que foi vivido no Rio, disse.

Renovação
— Renovação. Acredito que essa palavra traduz com clareza a esperança que traz uma Jornada Mundial tanto pessoalmente como coletivamente, afirma Luis Adriano da Silva, 25 anos, que participa da Pastoral da Juventude do Meio Popular na Arquidiocese de Maceió (AL).
     Ele irá à JMJ com a Comissão de Juventude do Regional Nordeste 2 da CNBB (que engloba os estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte).
 O grupo de peregrinos é formado por um jovem de cada expressão que atua na comissão, dois secretários jovens e três padres assessores.
— Espero que a jornada seja um verdadeiro reacender das chamas para a evangelização da juventude do nosso País, que a partir da pluralidade de experiências deste evento, as expressões juvenis comecem a pensar uma igreja una e diversa, disse o jovem secretário da comissão, que também espera ver mais união de diferentes realidades juvenis também de fora da Igreja com o evento, completou.
 Segundo Luís Adriano, a preparação da JMJ tem intensificado a formação cotidiana nos grupos de base. Além dos materiais oficiais da jornada, os jovens da PJMP têm usado o Documento 85 da CNBB, sobre evangelização da juventude, além do subsídio “Aos quatro ventos” com os pilares dessa pastoral e uma versão do Civilização do Amor, documento base da Pastoral Juvenil Latinoamericana. Isso sem esquecer a Leitura Orante da Bíblia nos encontros.
  — A JMJ para mim é um momento que culmina uma etapa de lutas e me fortalecerá na fé pra continuar lutando, disse, ao citar a juventude que sofre violência e é exterminada cotidianamente.
 Para Janaína Ferreira, estudante de medicina em Palmas (TO), a primeira jornada será a oportunidade para escutar de perto as homilias do papa Francisco, além de encontrar irmãos na fé.
 — Ver outras pessoas do mundo que possuem a minha fé me ajuda a acreditar que por ela vale a pena se viver, dar a vida se for preciso algum dia… E me motiva a conhecer mais a Deus também, disse.

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